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Estudantes causam distúrbios na sede do partido Conservador britânico

florindo

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Out 11, 2006
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Manifestantes que hoje, quarta-feira, se concentraram em Londres em frente ao edifício da sede do Partido Conservador britânico foram dispersados pela Polícia, que confirmou 10 feridos e várias detenções.
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Durante várias horas, a entrada do bloco de escritórios foi ocupada por dezenas de estudantes que participavam num protesto contra o aumento das propinas das universidades.

Vários dos vidros da entrada da torre Millbank foram partidos e alguns estudantes conseguiram subir ao telhado de um prédio adjacente, levando à intervenção da Polícia.

Dezenas ocuparam a recepção do edifício, gritando palavras de ordem, enquanto no exterior foram incendiados cartazes.

Depois de terem evitado um confronto inicial, o número de agentes de Polícia foi reforçado mais tarde com uma brigada de intervenção, que tomou controlo da situação.

A Scotland Yard confirmou ter realizado "algumas detenções" e registou pelo menos 10 feridos dos dois lados.

Segundo a Polícia, para a manifestação que, segundo os organizadores, mobilizou cerca de 50 mil pessoas, foram alocados 225 agentes para a operação de segurança, alegando que esperava que o protesto fosse pacífico.

Relatos de testemunhas contam que o desfile junto a Whitehall, onde se concentra a administração central, decorreu sem problemas, mas que a violência terá sido incitada por alguns elementos.

A violência foi condenada pelo principal sindicato estudantil, mas a multidão só dispersou a partir das 17 horas, deixando um rasto de vidros partidos e cartazes no chão.

Esta foi a maior manifestação contra o governo de coligação entre Conservadores e Liberais Democratas formado em Maio, que anunciou em Outubro um conjunto de medidas de austeridade.

Além de cortes no valor de 92 mil milhões de euros para os próximos quatro anos, apresentou uma proposta de aumentar as propinas universitárias em 2012.

De acordo com os planos divulgados, o governo vai autorizar a duplicação do valor anual para seis mil libras (sete mil euros) e, em alguns casos "excepcionais", a triplicação para nove mil libras (10 500 mil euros).

A questão é tema de discórdia no seio dos Liberais Democratas, que tinham o compromisso eleitoral de não aumentar as propinas, actualmente limitadas a 3290 libras (3840 euros) por ano.

O vice primeiro-ministro, Nick Clegg, foi confrontado hoje no Parlamento pela deputada Trabalhista Harriet Harman, que o acusou de "hipocrisia".

Todavia, este recordou que o Labour também quebrou a promessa de aumentar as propinas no passado.

JN
 
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