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ACP fez testes aos combustíveis "low cost" da Galp Energia e concluiu, ao contrário do que foi dito pela petrolífera, que a gasolina e o gasóleo "têm aditivos".
O Automóvel Clube de Portugal (ACP) tem estado em guerra com a Galp Energia, considerando injustificáveis os preços que a petrolífera cobra pelos combustíveis.
Em Setembro, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira lançou-se no mercado de combustíveis “low cost”, através da Galp Base. Com um único posto de abastecimento, em Setúbal, a Galp explicou que “os produtos comercializados neste posto são combustíveis não aditivados”.
Contudo, o ACP “realizou testes em laboratórios internacionais que provam que os combustíveis vendidos no posto Galp Base, de Setúbal, têm aditivos, caindo por terra a justificação apresentada pela Galp (a ausência de aditivos) para a redução de preços”, revela um comunicado hoje emitido.
Além destes testes, o ACP “fez um levantamento de preços praticados nas lojas Galp que provam que os preços praticados, para produtos diferentes de combustíveis (como água, refrigerantes, cerveja, chocolates, bolachas, etc…), são entre 70 e 100% mais caros que os praticados no mercado em geral, o que também desfaz a outra justificação apresentada pela GALP para a diferença de preços (menores custos por não existir loja no posto Galp Base)”.
O ACP considera ainda que a Autoridade da Concorrência “podia e devia ter realizado os mesmos testes e levantamentos realizados pelo ACP” e espera que o regulador “decida finalmente intervir de imediato no cumprimento dos seus deveres.”
Jornaldenegocios
O Automóvel Clube de Portugal (ACP) tem estado em guerra com a Galp Energia, considerando injustificáveis os preços que a petrolífera cobra pelos combustíveis.
Em Setembro, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira lançou-se no mercado de combustíveis “low cost”, através da Galp Base. Com um único posto de abastecimento, em Setúbal, a Galp explicou que “os produtos comercializados neste posto são combustíveis não aditivados”.
Contudo, o ACP “realizou testes em laboratórios internacionais que provam que os combustíveis vendidos no posto Galp Base, de Setúbal, têm aditivos, caindo por terra a justificação apresentada pela Galp (a ausência de aditivos) para a redução de preços”, revela um comunicado hoje emitido.
Além destes testes, o ACP “fez um levantamento de preços praticados nas lojas Galp que provam que os preços praticados, para produtos diferentes de combustíveis (como água, refrigerantes, cerveja, chocolates, bolachas, etc…), são entre 70 e 100% mais caros que os praticados no mercado em geral, o que também desfaz a outra justificação apresentada pela GALP para a diferença de preços (menores custos por não existir loja no posto Galp Base)”.
O ACP considera ainda que a Autoridade da Concorrência “podia e devia ter realizado os mesmos testes e levantamentos realizados pelo ACP” e espera que o regulador “decida finalmente intervir de imediato no cumprimento dos seus deveres.”
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