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Chuvas intensas fizeram 113 mortos na Colômbia

florindo

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Out 11, 2006
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O número de mortos devido às chuvas intensas que afectam a Colômbia desde Janeiro, e que se intensificaram em Setembro, subiu para 113.

A Direção de Risco do Ministério do Interior e da Justiça afirmou, em comunicado, que mais de um milhão de pessoas foram afectadas pelas chuvas, que causaram danos em 533 dos 1120 municípios colombianos.

O Sistema Nacional para a Prevenção de Desastres precisou que as 113 pessoas mortas perderam a vida em consequência de desastres eléctricos, deslizamentos de terras ou inundações. Outras 184 pessoas ficaram feridas e mais 16 estão dadas como desaparecidas.

As chuvas causaram também estragos em estradas e pontes e milhares de casas ficaram danificadas ou destruídas, sobretudo nas zonas ribeirinhas e nos bairros mais pobres, que foram levados pelas águas em algumas cidades.

O director de Socorro Nacional da Cruz Vermelha, Carlos Iván Marquez, confirmou os números das vítimas e adiantou que a temporada das chuvas foi mais forte na região norte, tendo os departamentos de Antioquia, Quindío, Caldas, Santander, Córdoba, Sucre, Bolívar, Atlántico e La Guajira sofrido mais danos.

Em Bogotá, a capital, em doze horas caiu o volume de água que deve cair num mês, de acordo com as autoridades meteorológicas, situação que causou o caos nas ruas alagadas, engarrafamentos de muitas horas, inundações em parques de estacionamento e falhas no abastecimento de electricidade e gás.

O ministro da Agricultura, Juan Camilo Restrepo, apresentou um inventário dos danos no sector agrícola e disse aos jornalistas que mais de 110 mil hectares cultivados estão debaixo de água. As plantações mais afectadas são cerca de 31 mil hectares de arroz, 16 mil hectares de milho, 4300 hectares de fruta, seis mil de hortaliças e seis mil hectares de banana.

Diante deste cenário, o ministro do Interior e Justiça, Germán Vargas Lleras, anunciou que o presidente Juan Manuel Santos vai presidir, no sábado, a um conselho especial de emergência para analisar as medidas adicionais.

O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia alertou que a forte precipitação, que se intensificou nos últimos dias, se vai prolongar até Janeiro.

JN
 
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