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Galardoado em Espanha, Siza Vieira diz que não merece tantos prémios

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Out 11, 2006
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O arquitecto Álvaro Siza Vieira sente-se "feliz e honrado" com o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2010 mas desabafa: "São demasiados prémios para mim, não os mereço".
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Siza Vieira fez estas declarações à Lusa ao início da tarde, à entrada da Faculdade de Arquitectura, na Ajuda, onde vai receber o grau de doutor Honoris Causa da Universidade Técnica de Lisboa.

O arquitecto tinha acabado de saber que era o vencedor do Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura 2010 e mostrou-se surpreendido com a notícia, que o deixou "feliz e honrado".

Depois de ter comentado que não merece tantas distinções, Siza sublinhou que se trata de um prémio transnacional e que por isso "é importante para Portugal e para a Arquitectura portuguesa, não apenas para mim".

O facto de o prémio ter sido anunciado no mesmo dia em que recebe em Lisboa o doutoramento honoris causa é, para Siza, "apenas uma coincidência" mas ficou sensibilizado: "Não mereço tanto", insistiu.

O arquitecto Álvaro Siza Vieira venceu o III Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura, atribuído pelos Ministérios da Cultura de Portugal e Espanha, anunciaram simultaneamente em Lisboa e Madrid as ministras Gabriela Canavilhas e Ángeles González-Sinde ao fim da manhã.

Instituído pelos dois países em 2006, com periodicidade bienal, tem como finalidade distinguir um autor, pensador, criador ou intérprete vivo, ou ainda uma pessoa colectiva sem fins lucrativos.

A iniciativa visa premiar o contributo significativo para o reforço dos laços entre os dois Estados e para um maior conhecimento recíproco da criação ou do pensamento, segundo o regulamento.

No valor de 75 mil euros suportados pelos dois países, o prémio consiste ainda na atribuição de um troféu da autoria da artista plástica Fernanda Fragateiro.

O júri desta terceira edição do galardão é constituído, em representação de Portugal por Clara Ferreira Alves, jornalista e escritora, João de Melo, escritor, e Manuel Graça Dias, arquitecto.

Em representação de Espanha, integram o júri José Manuel Diego Carcedo, jornalista, Fuensanta Nieto, arquitecta e Pilar del Río, jornalista.

Álvaro Siza, que recebeu o Prémio Pritzker em 1992, o maior galardão mundial para a área, nasceu em Matosinhos em 1933 e estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo sido influenciado numa primeira fase do seu trabalho pelos arquitectos Adolf Loos e Frank Lloyd Wright.

JN
 
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