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Bispos exigem fim de "remunerações, pensões e recompensas exorbitantes"

florindo

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Out 11, 2006
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Com os olhos postos na crise económica, os bispos exigiram hoje, quinta-feira, em Fátima, o fim das "da atribuição de remunerações, pensões e recompensas exorbitantes" numa ocasião em que "ao lado estão pessoas a viver sem condições mínimas de dignidade".

Esta "exigência" não é segundo o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) "um puxão de orelhas a ninguém" mas sim "uma constatação" numa ocasião em que se anunciaram medidas de autesridade.

Para D. Jorge Ortiga "o bem comum da nação assume prioridades nos critérios da construção do nosso futuro". "Lucros indevidos, meros proveitos eleitorais e resultados oportunistas não servem a recuperação nacional" avisou.

Conscientes da grave situação económica que o país atravessa, "inevitavelmente prolongada", os bispos convidam os portugueses "a enfrentá-la com espirito patriótico de coesão responsável entre as forças políticas, agentes económicos, organismos sociais, movimentos culturais, comunicação social e cada cidadão como participante activo".

"Todos se devem sentir responsáveis pelas causas motivadoras da actual situação, uma vez embarcados no consumismo do supérfluo e seduzidos pelos bens materiais como centro de uma vida feliz", refere o comunicado final dos bispos, que estiveram reunidos em Fátima, na sua assembleia plenária, ao longo desta semana.

"É hora para repensar as atitudes éticas e cívicas com lucidez vigorosa, com coragem para congregar as energias necessárias no esforço de reformas profundas no estilo de vida, e alicerçadas com esperança no humanismo aberta à transcendência" avisam.

Nesta hora de crise, a Igreja compromete-se, "sem protagonismos", a articular os seus serviços para darem uma resposta qualificada aos mais desfavorecido

JN
 
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