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Ambientalistas defendem abolição em dois pórticos da A25

florindo

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Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira enviou uma carta à ministra do Ambiente a pedir a abolição do pagamento de portagens em dois pórticos da A25, localizados nas imediações daquelas duas freguesias de Aveiro.

Na carta, a que a Lusa teve hoje acesso, a Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira (ADACE) diz que a introdução de portagens nesta via (nomeadamente o Pórtico 1, entre Esgueira e Aveiro Nascente, e o Pórtico 2, entre a zona Industrial e Angeja Poente) veio "agravar a já deficiente qualidade do ar numa das regiões mais poluídas da Europa".

Em causa está o aumento do tráfego na EN 109 e outras artérias que, segundo a associação, "passaram a estar diariamente inundadas com longas filas de veículos automóveis, veículos de mercadorias, veículos de transporte de produtos químicos, perigosos, tóxicos e inflamáveis", entre outros.

"Esta inoportuna movimentação de veículos, que circulam numa via camarária, sem passeio pedonal, constituída actualmente por zona habitacional de grande densidade populacional, está a tornar-se insustentável não só pelo aumento da poluição atmosférica mas também pelo ruído causado e pela insegurança na circulação rodoviária e de peões", diz a ADACE.

Em declarações à Lusa, António Pinto, presidente da associação diz que devido a estes factos têm aumentado as queixas por parte dos residentes relacionadas com "alergias, ardor nos olhos, mau estar e dores de cabeça".

O presidente da Junta de Cacia, Casimiro Calafate, está solidário com esta posição e, mais do que a preocupação em torno do ambiente, sublinha a questão da falta de segurança dos residentes nesta zona.

Para o autarca, os primeiros dias após a implementação das portagens nas antigas SCUT foram "extremamente caóticos". "Nos primeiros dias, o tráfego aumentou mais de 60 por cento", afirmou.

Actualmente, segundo o mesmo responsável, "o fluxo de trânsito diminuiu, porque as pessoas que têm horários marcados têm de os cumprir", mas destaca que "ninguém pode dizer quantos minutos vai demorar a percorrer os cerca de 4,5 quilómetros da EN 109 em Cacia".

O presidente da Junta alerta ainda para a existência de automobilistas que "começam a utilizar estradas interiores da freguesia, que são vias exclusivamente urbanas, para fugir ao pandemónio que é passar na EN 109, com graves riscos para os moradores".

Até ao momento, Casimiro Calafate não tem conhecimento de nenhum acidente que tenha ocorrido nos últimos tempos na EN 109, mas teme que se venha a assistir a um aumento da sinistralidade rodoviária, "como acontecia antes da abertura do IP5/A25".

JN
 
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