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Ana Jorge reconhece responsabilidade dos médicos na prescrição de medicamentos

florindo

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A ministra da Saúde reconheceu hoje, sexta-feira, que os médicos têm responsabilidade na prescrição excessiva de medicamentos, mas garantiu que nunca despirá a bata branca, em resposta a acusações da Associação Nacional de Farmácias.

Ontem, quinta-feira, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) disse que Ana Jorge deveria ter despido a bata branca quando tomou posse, depois de a ministra ter acusado as farmácias de incitarem os utentes a comprar mais medicamentos em Setembro passado devido à alteração das comparticipações.

Hoje, em declarações à agência Lusa, a governante admitiu que os médicos também têm responsabilidade na prescrição menos racional de fármacos.

"Todos serão responsáveis e obviamente que os médicos são o início da cadeia porque são os prescritores dos medicamentos", declarou a ministra, à margem de uma cerimónia sobre bebés prematuros na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

"É evidente que não posso esquecer que sou médica. Médica serei sempre e é por isso que não posso nestas questões deixar de sentir os níveis de responsabilidade", acrescentou.

Contudo, Ana Jorge insistiu que as farmácias "também têm responsabilidade" no aumento da venda de medicamentos em Setembro, que fez com que a despesa estatal com remédios aumentasse mais de 12% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na quinta-feira, a ministra tinha afirmado que "houve uma corrida às farmácias motivada pelas próprias, que telefonaram para casa dos seus clientes dizendo que as comparticipações dos medicamentos iam ser alteradas".

Em resposta, a ANF salientou que "as farmácias não promovem [as vendas] porque não passam receitas".

JN
 
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