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A nova tomografia

Nelson14

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A nova tomografia




A última novidade nas técnicas de diagnóstico que recorrem ao raio-X permite avaliar, sem dor e sem radiações, o risco de desenvolvimento futuro de várias doenças
A 2 de Outubro de 2009, a apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey mostrou ao mundo o resultado dos seus exames médicos.

Em lugar de destaque, uma técnica recente que permite identificar os riscos de se vir a desenvolver várias doenças. A electron beam tomography (EBT) ou tomografia por feixe de electrões.

Tal como uma TAC (Tomografia Axial Computorizada), trata-se de uma técnica de diagnóstico indolor e não invasiva que recorre aos raios-X. No entanto, a forma inovadora como estes são produzidos permite níveis de radiação muito reduzidos e imagens mais nítidas.

A avaliação do risco de doença coronária é uma das principais aplicações da EBT. O método é simples: primeiro, é observada a concentração (ou score) de cálcio existente nas artérias. A partir deste valor, e em conjugação com a história pessoal do paciente, é avaliado o risco de este vir a desenvolver a doença. Mas a técnica pode também ser usada para estudar os pulmões e o cólon, entre outras partes do organismo.

Desenvolvida e patenteada nos anos 80 pela Universidade da Califórnia, a técnica foi reconhecida pela Food and Drug Administration a 11 de Dezembro de 2000.

No entanto, continua a não ser consensual entre a comunidade científica: «A maioria dos membros do grupo de trabalho não recomendaria a tomografia por feixe de electrões como meio de diagnóstico para a doença obstrutiva das artérias coronárias devido à sua baixa especificidade (alta percentagem de resultados positivos falsos), o que pode resultar em testes adicionais desnecessários e caros para excluir um diagnóstico de doença coronária», lê-se no documento de consenso entre a American College Cardiology e a American Heart Association sobre esta técnica.

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