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- Mai 11, 2007
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Um advogado levou, anteontem à tarde, um revólver para a sala de audiências do Tribunal de Felgueiras e só foi descoberto porque o causídico empunhou a arma, na sequência de um confronto físico, entre o seu cliente (arguido no processo) e dois familiares da ofendida, em que acabou por ser também envolvido
O caso só foi descoberto porque o causídico empunhou a arma .
Segundo apurou o PÚBLICO, a insólita descoberta ocorreu no interior da secção central do tribunal para onde o advogado foi conduzido, após a desordem. Dirigindo-se aos aos funcionários que o conduziram desde o átrio da sala de audiências até ao gabinete onde funciona aquela secção, o causídico disse-lhes que estava protegido. Nessa altura retirou o revólver de um coldre que trazia debaixo do casaco.
Ficou-se então a saber que o advogado esteve armado durante o julgamento, em flagrante violação do que está estabelecido legalmente.O episódio só foi possível, apurou o PÚBLICO, por o tribunal não dispor de um pórtico de segurança com detector de metais e nem sequer ser habitual a presença de agentes de autoridade no interior das instalações judiciais.
Do insólito episódio terá já sido dado conhecimento ao Conselho Superior da Magistratura e não está excluído que o advogado que levou a arma de fogo para a sala de audiências venha a ser alvo de procedimento criminal.
Público
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O caso só foi descoberto porque o causídico empunhou a arma .
Segundo apurou o PÚBLICO, a insólita descoberta ocorreu no interior da secção central do tribunal para onde o advogado foi conduzido, após a desordem. Dirigindo-se aos aos funcionários que o conduziram desde o átrio da sala de audiências até ao gabinete onde funciona aquela secção, o causídico disse-lhes que estava protegido. Nessa altura retirou o revólver de um coldre que trazia debaixo do casaco.
Ficou-se então a saber que o advogado esteve armado durante o julgamento, em flagrante violação do que está estabelecido legalmente.O episódio só foi possível, apurou o PÚBLICO, por o tribunal não dispor de um pórtico de segurança com detector de metais e nem sequer ser habitual a presença de agentes de autoridade no interior das instalações judiciais.
Do insólito episódio terá já sido dado conhecimento ao Conselho Superior da Magistratura e não está excluído que o advogado que levou a arma de fogo para a sala de audiências venha a ser alvo de procedimento criminal.
Público
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