• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Milhares de pessoas aguardam a libertação de Aung San Suu Kyi

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,985
Gostos Recebidos
346
Mais de mil pessoas aguardam nas imediações da casa de Aung San Suu Kyi, em Rangun, a libertação da líder do movimento democrático de Myanmar (antiga Birmânia), cuja condenação a 18 meses de prisão domiciliária termina hoje, sábado.

Os apoiantes da Nobel da Paz movimenta-se na zona com maior facilidade já que foi reduzida a presença de guardas unifornmizados que normalmente controlam os acessos.

Nas primeiras horas da manhã apenas algumas dezenas de apoiantes de Suu Kyi estavam nas imediações da residência, número que foi aumentando ao longo do dia e que atinge já perto de duas mil pessoas que, de vez em quando, gritam palavras de ordem pedindo a libertação da líder do movimento democrático.

Ontem, sexta-feira, à noite, o o antigo enviado do secretário-geral das Nações Unidas para Myanmar, Razali Ismail, já tinhya afirmado que junta militar que dirige o país não tem outra opção que não seja a libertação da Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

As declarações de Razali Ismail, diplomata malaio, foram divulgadas pelo diário "The Star", um dia depois de o regime militar ter assinado a ordem de libertação de Suu Kyi, que tem 65 anos. "Se a deixarem em liberdade, isso significará um grande passo para a reconciliação nacional, se bem que não seja algo que aconteça da noite para o dia", acrescentou.

Quando foi enviado especial da ONU, entre 2000 e 2005, Razali Ismail procurou aproximar as posições da junta militar, presidida pelo general Than Shwe, e de Suu Kyi. Os seus inícios esperançosos foram coroados com a libertação de Suu Kyi em 2002, mas de imediato a situação retrocedeu, com a prisão de Suu Kyi em 2003 e o anúncio pelos generais do seu plano para a democracia, que não incluía a reconciliação nacional.

Suu Kyi viveu em detenção domiciliária durante 15 dos últimos 21 anos, por pedir, de forma pacífica, reformas democráticas no seu país. A oposicionista já fez saber, através dos seus advogados - porque não a deixam falar em público -, que não aceitará nenhuma libertação condicional.

JN
 
Topo