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Avaria de bilheteiras na Linha de Cascais obriga a viajar sem título

florindo

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Os utentes das Linha de Cascais circulam sem pagar bilhete devido à avaria das bilheteiras electrónicas nas estações de comboios de Santo Amaro, Cruz Quebrada e Caxias, em Oeiras, uma situação que está a causar prejuízos à CP.

Os habituais utilizadores das três estações, localizadas no concelho de Oeiras, estão descontentes com a situação que, dizem causar "transtorno" e "preocupação" porque os obriga a viajar de forma "ilegal".

Perante as queixas anunciadas, a porta-voz da CP, Ana Portela, confirmou à agência Lusa que a situação tem causado prejuízos, adiantando que a falta de funcionamento das bilheteiras resultam de atos de vandalismo.

"A CP tenta reparar os equipamentos no mais curto período de tempo, o que nem sempre é possível pois existe muitas vezes a necessidade de substituição de peças que têm de ser produzidas especificamente", justificou.

Quanto aos prejuízos, Ana Portela admitiu que "se os clientes não compram bilhete, de facto, é um prejuízo", assegurando, contudo, que estão a ser feito esforços para reposição da normalidade de funcionamento dos equipamentos.

Maria de Jesus que, quando viaja de comboio, acede pela estação da Cruz Quebrada disse à Lusa que "há já muito tempo" que a única bilheteira disponível naquela estação está avariada.

"A bilheteira foi vandalizada e deixou de funcionar há já muito tempo e até agora temos sido obrigados a sair na estação seguinte para comprar bilhete e viajar de forma normal", contestou a utente.

Também Diogo Lopes, residente em Caxias, partilha a mesma opinião de Maria de Jesus, adiantando que sair de propósito numa estação que não é o destino final para comprar o título causa "um grande transtorno".

"Às vezes estamos atrasados e não temos tempo de sair para comprar bilhete e aí restam duas opções: chegar atrasado ao trabalho ou viajar sem bilhete e estar sujeito a multa", acrescentou.

Quanto à estação de Santo Amaro, o queixoso é José Mourão que diz que a avaria da bilheteira já dura há mais de cinco meses. "Esta situação obriga as pessoas que pretendam ir para o Cais do Sodré a deslocarem-se ao outro lado da linha", afirmou.

Enquanto a normalidade não é restabelecida, Ana Portela, da CP, recomendou aos clientes para que se dirijam ao revisor a bordo do comboio indicando que estão a viajar sem bilhete por impossibilidade de o comprar.

JN
 
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