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Cimeira da Nato: uns fazem negócio, outros fecham portas

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Out 11, 2006
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Medo e restrições penalizam restaurantes e lojas, hotéis esgotam

A cimeira da NATO, que vai decorrer em Lisboa no final da próxima semana (19 e 20 de Novembro) não vai deixar ninguém indiferente na capital. Mas se há quem tenha de fechar portas às lojas e restaurantes, por razões de segurança, há também quem faça um grande negócio com o acontecimento.

Quem ligasse para os hotéis Tiara Park Atlantic e Dom Pedro Palace, no final de Outubro, já não conseguiria reservar um quarto para os dias da cimeira da NATO, escreve o «Público» este sábado. O evento esgotou os dois estabelecimentos hoteleiros de cinco estrelas, situados no centro da capital e estes não são casos únicos. De acordo com a associação do sector, as taxas de ocupação deste tipo de unidades, para aqueles dias, estão acima dos 80%.

Os hotéis de luxo, procurados pelas cerca de cinco mil pessoas, entre delegações e jornalistas, que vão chegar a Portugal, fazem parte do grupo que sai a ganhar.

Mas também há hotéis que «vão perder com a realização do evento», assegurou a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). Júlio Fernandes, da direcção, garantiu que alguns hotéis «receberam cancelamentos de reservas devido às restrições à circulação».

Mas os danos não ficam por aqui. Também o sector da restauração tem mostrado preocupação quanto à perda de receitas. O membro da direcção da AHRESP, que é também sócio de um restaurante na zona da Expo (o Sabores do Atlântico), acredita que «os prejuízos vão ser maiores do que os ganhos». Isto porque, apesar de estar inserido na zona de circulação da cimeira, na qual foi negociada uma ementa fixa no valor de 15 euros, não é certo que as pessoas que participam no evento escolham aqueles estabelecimentos. Mas o problema maior é o facto de o acesso estar vedado aos seus clientes habituais, a partir de segunda-feira, e aos fornecedores, a partir das 17 horas de quinta-feira.

«Estamos a trabalhar totalmente no escuro. Se tivermos necessidade, não nos podemos abastecer», afirmou Pedro Faria, sócio-gerente dos restaurantes Búfalo Grill e La Rúcula, situados no perímetro de interdição. No pior cenário, os prejuízos podem chegar às «dezenas de milhares de euros», acrescentou.

Também os restaurantes que estão fora do perímetro de segurança mais apertado, mas inseridos na área de circulação condicionada, estão preocupados. A estes receios, junta-se o risco de manifestações terroristas causarem estragos materiais no espaço comercial.

Há empresas situadas no perímetro condicionado que tiveram de alterar a rotina e estão a contar com menos movimento. A Vodafone, por exemplo, pediu aos funcionários para trabalharem a partir de casa.

Agenciafinanceira
 
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