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PSD recusa falar em cenários políticos

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O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, disse hoje, sábado, que não é oportuno nem adequado falar noutros cenários políticos, considerando que o país precisa de estabilidade.

"Este Governo tem e vai ter um orçamento aprovado, esse orçamento foi viabilizado em nome do interesse nacional (...) e ainda não está aprovado e já se está a querer falar em outros cenários em outras circunstâncias. Não me parece nem oportuno nem adequado", afirmou Miguel Relvas, em Pombal, onde participou no Congresso de Jovens Autarcas da JSD.

Recusando comentar a entrevista ao jornal "Expresso" do ministro do Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que defendeu que o país precisa de uma coligação já, o secretário-geral do PSD esclareceu: "Eu não vou comentar declarações de ministros que levam a que exista uma crise política e a mudança de governos".

"O que Portugal neste momento precisa é de estabilidade. O Governo tem um orçamento e foi em nome da estabilidade que foi aprovado um orçamento para o nosso país", acrescentou, reiterando que "esse orçamento ainda não está em execução e já existem vozes que vêm falar em mudanças de Governo, em crises".

Para o responsável, "não é isso que o país precisa, o país precisa de tudo menos de um clima que não conduza à estabilidade e à possibilidade de executar o próximo orçamento".

À pergunta se o partido estará disponível para formar um governo de coligação, Miguel Relvas adiantou: "O PSD afasta esses cenários de crise, o PSD afasta a instabilidade".

Questionado sobre as afirmações do primeiro-ministro, em Macau, que a propósito da entrevista de Luís Amado acusou a Oposição de não querer assumir responsabilidades governativas, por ser uma tarefa difícil, o secretário-geral do PSD sustentou que este não é um momento para acusações.

"A situação é uma situação delicada, é uma situação difícil. Este é o momento dos portugueses olharem para a frente", referiu, reconhecendo que o caminho é "difícil" mas nele há "esperança" e "ambição" de se ultrapassarem as "dificuldades" e os "problemas".

Segundo Miguel Relvas, "Portugal começa a precisar de quem seja capaz, com coragem, mas também com ambição e com equilíbrio, construir um projecto de esperança", sustentando que "o PSD é um referencial de estabilidade" cuja atitude "tem como fim criar condições para que Portugal ultrapasse a situação delicada e as dificuldades com que hoje é confrontado".

JN
 
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