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Entrevista revela "perda de coesão e de comando no Executivo"

florindo

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Out 11, 2006
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O CDS-PP considerou hoje, sábado, que a entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros ao jornal "Expresso" mostra que Luís Amado revela que "começam a ser muito evidentes os sinais de que há perda de coesão e de comando no Executivo".

Numa entrevista publicada hoje, sábado, pelo semanário "Expresso", o ministro Luís Amado afirma que Portugal precisa de um governo de coligação e manifestou-se disponível para deixar o cargo governamental que ocupa em nome da estabilidade.

"A entrevista revela que Luís Amado tem pensamento próprio, que não coincide com o discurso oficial do Governo e começam a ser muito evidentes os sinais de que há perda de coesão e de comando no Executivo e se as coisas estivessem bem no país e no Governo, esta entrevista certamente não teria sido dada", defendeu, em declarações à Lusa o deputado Nuno Magalhães.

O deputado centrista lembrou que já em Junho deste ano o líder do CDS-PP, Paulo Portas, pediu ao primeiro-ministro, José Sócrates, "para ter a humildade de sair", ao mesmo tempo que propôs como alternativa um governo de salvação nacional.

"Disseram na altura, criticando, que isso era um arranjinho. Agora se vê, com esta entrevista, que há cada vez mais gente que percebe que com este Governo que temos não vamos lá e que ao mesmo tempo não basta criticar. É preciso agir e oferecer uma alternativa, que atempadamente foi feita pelo CDS", sublinhou Nuno Magalhães.

A propósito das declarações do primeiro-ministro, que, comentando a entrevista, disse compreender as declarações de Luís Amado e acusou a oposição de não querer assumir responsabilidades governativas, Nuno Magalhães disse que são "próprias de quem parou no tempo".

"(José Sócrates) ainda não percebeu que é preciso que o primeiro-ministro tenha a humildade de sair para que possa haver uma solução estável para o país e ainda não percebeu que a situação do país é gravíssima", criticou.

De acordo com Nuno Magalhães, a situação é "gravíssima" por responsabilidade do atual primeiro-ministro e que, por isso, José Sócrates não pode fazer parte da solução, uma vez que durante os últimos seis anos foi parte do problema.

JN
 
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