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O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje, sábado, que Portugal precisa de um presidente da República que não tenha uma visão de "superstição" perante o estrangeiro, nem uma posição quase "envergonhada" e "submissa" quando falam "grosso" de fora.
Manuel Alegre almoçou hoje, sábdo, com apoiantes da sua candidatura em Vila Real, focando o seu discurso na importância da palavra, que considerou ser a grande "arma de um presidente da República".
Por isso considerou que, numa altura em que se está a assistir a um "ataque especulativo aos países periféricos" e que as taxas de juro da dívida soberana estão a subir por causa de "factores artificiais", o presidente da República tem "obrigação de falar".
Para Alegre, o primeiro dever de um presidente "é assegurar a representação nacional, assegurar a defesa do interesse nacional, seja onde for e seja contra quem for".
"Não ter na Presidência da República alguém que tenha uma visão de superstição perante o estrangeiro, que não projecte lá fora a voz de Portugal e que tenha uma posição quase envergonhada e quase submissa quando falam grosso da parte de fora", salientou.
O candidato lançou ainda duras críticas à chanceler alemã, Angela Merkel, que diz que está a privilegiar a defesa do euro contra o dólar e a moeda chinesa e que, para isso, está a "desconstruir a Europa".
"Com esta ameaça de castigar os credores que emprestem aos países que estão na situação do nosso, está a encarecer os empréstimos e a pôr um garrote financeiro à volta de países como Portugal, Grécia ou Espanha e isto é inaceitável", sublinhou.
Nas eleições a 23 de Janeiro o país vai decidir, segundo Manuel Alegre, o futuro político, o modelo de sociedade e a forma e o conteúdo da democracia.
"Estas eleições não vão ser a segunda volta das legislativas, nem a primeira volta de eventuais eleições antecipadas, são eleições estratégicas e em si mesmo importantes e decisivas para o futuro de Portugal", salientou.
Alegre falou ainda do projecto de revisão constitucional apresentado pelo PSD, o qual considera que "não é para levar a sério".
"O que é para levar a sério é o projecto que está subjacente e que é um projecto estratégico de destruição do Estado Social, de subversão do Estado social e é isso que vai estar em confronto nas próximas eleições presidenciais", afirmou.
No dia em que o adversário Fernando Nobre o acusou o ser o candidato do "nim" por não ter uma posição definida em relação ao orçamento e à greve, Manuel Alegre não quis falar aos jornalistas.
De Vila Real, o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda segue para Montalegre, onde vai jantar com apoiantes.
JN
Manuel Alegre almoçou hoje, sábdo, com apoiantes da sua candidatura em Vila Real, focando o seu discurso na importância da palavra, que considerou ser a grande "arma de um presidente da República".
Por isso considerou que, numa altura em que se está a assistir a um "ataque especulativo aos países periféricos" e que as taxas de juro da dívida soberana estão a subir por causa de "factores artificiais", o presidente da República tem "obrigação de falar".
Para Alegre, o primeiro dever de um presidente "é assegurar a representação nacional, assegurar a defesa do interesse nacional, seja onde for e seja contra quem for".
"Não ter na Presidência da República alguém que tenha uma visão de superstição perante o estrangeiro, que não projecte lá fora a voz de Portugal e que tenha uma posição quase envergonhada e quase submissa quando falam grosso da parte de fora", salientou.
O candidato lançou ainda duras críticas à chanceler alemã, Angela Merkel, que diz que está a privilegiar a defesa do euro contra o dólar e a moeda chinesa e que, para isso, está a "desconstruir a Europa".
"Com esta ameaça de castigar os credores que emprestem aos países que estão na situação do nosso, está a encarecer os empréstimos e a pôr um garrote financeiro à volta de países como Portugal, Grécia ou Espanha e isto é inaceitável", sublinhou.
Nas eleições a 23 de Janeiro o país vai decidir, segundo Manuel Alegre, o futuro político, o modelo de sociedade e a forma e o conteúdo da democracia.
"Estas eleições não vão ser a segunda volta das legislativas, nem a primeira volta de eventuais eleições antecipadas, são eleições estratégicas e em si mesmo importantes e decisivas para o futuro de Portugal", salientou.
Alegre falou ainda do projecto de revisão constitucional apresentado pelo PSD, o qual considera que "não é para levar a sério".
"O que é para levar a sério é o projecto que está subjacente e que é um projecto estratégico de destruição do Estado Social, de subversão do Estado social e é isso que vai estar em confronto nas próximas eleições presidenciais", afirmou.
No dia em que o adversário Fernando Nobre o acusou o ser o candidato do "nim" por não ter uma posição definida em relação ao orçamento e à greve, Manuel Alegre não quis falar aos jornalistas.
De Vila Real, o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda segue para Montalegre, onde vai jantar com apoiantes.
JN