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Cavaco: "Sair da zona euro seria um desastre para Portugal"

florindo

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O Presidente da República Cavaco Silva congratulou-se hoje com o crescimento registado pela economia portuguesa no terceiro trimestre do ano, alertando no entanto que ainda há "muito trabalho pela frente".

Cavaco congratula-se com crescimento da economia mas lembra que ainda há "muito, muito trabalho"

"Foi um resultado muito positivo, principalmente por reflectir o esforço que as empresas portuguesas estão a fazer para consolidar a sua posição nos mercados externos", afirmou Cavaco Silva, reagindo assim aos últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística que aponta para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,4 por cento no terceiro trimestre de 2010.

À margem da cerimónia comemorativa dos 550 anos da morte de Infante D. Henrique, que decorreu hoje em Lagos, o Presidente da República alertou, no entanto, que o país "ainda tem muito, muito trabalho pela frente e que o principal objectivo deve ser o de encontrar um caminho que permita à economia portuguesa encontrar emprego".

Segundo o responsável político, só assim se conseguirá "abrir horizontes de esperança" aos desempregados, sobretudo aos jovens "que querem entrar no mercado de trabalho e ser autónomos".

Sobre a hipótese de Portugal vir a poder sair da zona euro, Cavaco Silva considerou que essa opção "seria não apenas um desastre para Portugal mas também para a União Europeia".

O Presidente da República defendeu que a União Monetária "é um grande projecto europeu, com grandes benefícios para todos países", lembrando "estar demonstrado que aqueles que mais beneficiam são os países pequenos".

Cavaco Silva frisou no entanto que estar na zona euro traz "grandes responsabilidades", nomeadamente a de assegurar a "competitividade da economia face às outras e ser rigoroso no controle das finanças públicas".

No discurso oficial, Cavaco Silva enalteceu o papel do Infante D. Henrique na abertura de Portugal ao mundo e outras culturas e insistiu na necessidade de Portugal se virar de novo para o mar.

"Contra ventos e mares seremos capazes de arribar a porto seguro. Assim saibamos navegar, e como venho insistindo, tirar partido do mar mas falta largar do cais. Falta, para ir mais além, ter de novo a visão e a capacidade para decidir dar os primeiros passos de um empreendimento secular", afirmou.

"Temos de colocar o mar no nosso futuro como do fundo do passado D. Henrique sonhou para todos nós, que habitámos os 550 anos", defendeu o Presidente da República, que participou nas cerimónias militares que assinalaram a morte do Infante D. Henrique, durante as quais depositou uma coroa de flores na estátua do impulsionador dos descobrimentos portugueses e assistiu a uma exposição com imagens do Infante de Sagres.

JN
 
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