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Aluno queimou a cara em experiência

florindo

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Está internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra um jovem de 17 anos que ficou com o rosto queimado em resultado de uma experiência com gasolina levada a cabo com dois colegas, nos balneários da Escola Secundária de Esmoriz, em Ovar.

Tudo aconteceu anteontem de manhã, durante um intervalo, nos balneários da Escola Secundária de Esmoriz. João Carlos Silva Oliveira, de 17 anos, mais dois amigos, alunos do curso de jardinagem, resolveram levar a cabo uma experiência que envolveu uma lata de salsichas com um pouco de gasolina.

Ateado fogo ao combustível, os jovens ter-se-ão assustado com as chamas e o instinto foi tentar apagá-las com água, o que as intensificou.

"Como o meu filho estava mais perto apanhou com o fogo na cara e começou a arder. Mas ele foi inteligente porque despiu logo a camisola e apagou as chamas, só que ao fazer isso rebentou as bolhas que já se tinham formado e arrancou a pele", contou, ao JN, a mãe do jovem, Fátima Ferreira.

Alertados os Bombeiros Voluntários de Esmoriz, estes depararam com o jovem consciente, mas com queimaduras de 1º e 2º graus no rosto, peito e vias respiratórias. João Oliveira foi levado para o hospital da Feira de onde foi transferido de helicóptero para os Hospitais da Universidade de Coimbra, fazendo a viagem em coma induzido e entubado.

"Duas professoras levaram-me a Coimbra e lá eu pude falar com o meu filho, que já estava acordado, e ele contou-me o que se passou. Ninguém lhe atirou com a gasolina à cara. Foi só uma experiência", explicou Fátima Ferreira.

"Deus esteve do nosso lado porque se fosse uma quantidade maior de gasolina, se calhar tinham lá ficado os três, mas felizmente o caso não é tão grave como ao princípio se pensou. O João está bem, não tem qualquer problema nos olhos. Tem a cara em carne viva, mas nem vai precisar de enxertos", continuou.

Fátima Ferreira não responsabiliza a escola: "Ainda não sei como é que eles arranjaram a gasolina, mas não posso culpar as professoras. Elas têm sido incansáveis. Se não fossem elas, eu nem sequer tinha tido condições financeiras para ir ver o meu filho".

JN
 

VitimaDaTroika

GF Bronze
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Ainda fico pasmada a ler certas noticias... Compreendo e lembro-me que os 17 anos fazem parte também do ser destemido, da falsa segurança em saber o que se faz e mais um molhito de convicções do crescimento. Sorte e inteligência não casam bem com gasolina e lata de salsichas... mas sinceramente o que me pasmou mais foi a referencia que não se culpabilizava as professoras porque elas são incansáveis. Mas vamos lá ver uma coisa: Mas alguma vez as professoras teriam cota parte de culpa que levassem a uma acção deste tipo na casa de banho de uma escola secundária por 3 meninos cavalheiros de 17 anos? Por acaso eles estavam num cantinho de castigo porque não apreciavam as salsichas do almoço dos tempos livres e resolveram tornar a coisa mais divertida enchendo a lata com sumo gaseificado e estalinhos de carnaval?
Sou mãe mas calma lá aí porque a malta que tem 17 anos e sabe onde ir arranjar gasolina (como se isso fosse mto dificil) também tem de saber arcar com consequências. Lamento e espero que recuperem rápido mas dá vontade de obrigá-los a ir para a escola de mão dada, de mochila ás costas e um papel com indicações dos perigos (já comprovados Dahhhh ). Ai senhores....
 
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