• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Seropositivo condenado a nove anos por abusar de duas meninas

Rotertinho

GF Ouro
Entrou
Abr 6, 2010
Mensagens
7,883
Gostos Recebidos
8
Sentença do Tribunal de Oleiros
Seropositivo condenado a nove anos por abusar de duas meninas

O Tribunal de Oleiros condenou ao início da tarde desta segunda-feira um homem de 37 anos a nove anos de prisão por um crime de violação, outro de abuso sexual e um terceiro de ofensa à integridade física, de que foram vítimas duas meninas, de seis e 11 anos.

O arguido é António Jorge, um madeireiro seropositivo. Este caso foi denunciado à GNR e também na escola frequentada pelas vítimas, sendo desvendado pela Polícia Judiciária de Coimbra em Abril.

Os crimes já decorriam desde 2009 e o calvário das duas crianças só terminou quando o suspeito foi detido.

Um ano passado sobre os crimes de violação de que foram alvo, as duas meninas não conseguiram testemunhar à frente do arguido durante o julgamento.

Só quando António Jorge saiu da sala revelaram o "muito medo" que ainda sentem do pedófilo.

A mãe de uma delas disse ao CM que a filha "ainda não esqueceu aquilo que sofreu" e continua a "viver com muito medo dele".

"Se eu tenho muito medo quanto mais ela, coitadinha! Ele tem de ficar na prisão. É lá que vai ter de pagar pelo mal que fez à minha menina", adiantou a mãe de uma das vítimas, numa sessão anterior do julgamento, durante a qual não conseguiu "olhar para a cara" do pedófilo.

Nas alegações finais, o procurador do Ministério Público tinha considerado todos os factos foram provados em tribunal e pedira uma pena de prisão efectiva para o arguido, sem no entanto a quantificar.

António Jorge estava acusado de três crimes de violação agravados, um de abuso sexual de crianças agravado e dois de propagação de doença, por ser seropositivo, mas não contaminou as vítimas. Arriscava uma pena entre três e dez anos de cadeia.


Correio da Manhã
 
Topo