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EUA: Homem atropela rapaz de 14 anos e processa os pais

aiam

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Mai 11, 2007
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Matthew Kenney morreu com 14 anos depois de ser atropleado por David Weaving, que agora quer processar os pais do adolescente e pede mais de 15 mil dólares (€11 mil).

Weaving também deva processar a equipa de râguebi .

David Weaving atropelou, em 2007, um jovem de 14 anos que acabou por morrer. Agora vai processar os pais do rapaz, acusando-os de serem responsáveis pela morte, por deixar o filho andar de bicicleta sem capacete.

Stephen e Joanne Kenney, os pais de Matthew, processaram Weaving durante o ano passado, exigindo 15 mil dólares (€11 mil) após este ser condenado a uma pena de 10 anos de prisão.

Sabe-se agora que Weaving, considerado culpado em dezembro de 2008, vai responder ao processo dos Kenney, através de outro processo. O norte-americano de 48 anos acusa os pais do jovem de 14 anos de "comportamento negligente" na morte do adolescente.

Weaving aponta uma indemnização superior aos 15 mil dólares pedidos pelos pais, alegando ter sofrido "um enorme sofrimento, assim como uma grande dor mental e emocional", ter sido condenado e detido injustamente e ter perdido a "capacidade de continuar com as suas atividades diárias."

Historial de álcool ao volante

Com 48 anos, David Weaving foi apanhado por cinco vezes a conduzir sob alcoolizado desde a década de 90. No entanto, no acidente que resultou na morte de Matthew Kenney, Weaving não terá bebido, já que não foram apresentadas queixas por condução sob o efeito de álcool.

A família Kenney vai pedir autorização para acusar o Departamento de Viação e o seu diretor Robert Ward, por não ter sido cumprida a lei que impediria Weaving de conduzir em 1999, após nova condenação de conduzir sob o efeito de álcool.

Matthew sofreu graves danos cerebrais, ossos partidos e ferimentos internos como resultado do atropelamento. No dia seguinte, foi-lhe declarada morte cerebral.

A acusação diz que Weaving estaria a conduzir a 83 milhas por hora (133 km/h) quando ultrapassou de forma imprudente outro veículo, numa zona de 45 mph (70 km/h).

A versão de quem estava atrás do volante


O condutor alega que estaria dentro dos limites permitidos e o seu comportamento não foi descuidado. Segundo o condenado a 10 anos de prisão, Matthew surgiu de surpresa no escuro em condições de nevoeiro e de estrada molhada. Alega que o jovem e os amigos estavam a saltar de bicicleta numa pequena rampa montada em frente à casa de um dos adolescentes, quando Matthew "aterrou" no meio da estrada.

Na queixa movida pode ler-se que se os Kenney "atendessem à responsabilidade de pais e das leis do estado e não permitissem que o seu filho andasse de bicicleta sem capacete... este incidente e a morte de Matthew não teriam acontecido".

Ou seja, apesar das condições de visibilidade não serem boas e mesmo que circulasse dentro dos limites de velocidade, para Weaving não é ele o culpado. E por isso exige uma recompensação dos verdadeiros culpados.

Processar a vítima ou a família desta não é novidade nos Estados Unidos, já que centenas de casos são movidos contra as pessoas que os processam, numa tentativa de intimidar a outra parte a desistir das queixas.



Expresso
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