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As autoridades chinesas proibiram os dois irmãos do prémio Nobel da Paz Liu Xiaobo de viajar para o estrangeiro para receber a homenagem em nome do dissidente preso, informou esta terça-feira o advogado da família, Shang Baojun.
«Os dois irmãos de Liu pediram para viajar, mas as autoridades negaram a autorização», disse Shang, que acrescentou que as autoridades também impedem que ele e outros advogados do escritório saiam do país.
Ambos os irmãos de Liu Xiaobo expressaram no final de Outubro a vontade de viajar para Oslo (Noruega) para receber o prémio a 10 de Dezembro, já que a mulher do dissidente, a poetisa e fotógrafa Liu Xia, encontra-se sob prisão domiciliar desde 8 de Outubro, quando se soube que o seu marido havia conquistado o prémio, e não pode sair do país.
No único encontro que teve com Liu Xia após saber da decisão da Academia Nobel, divulgada a 10 de Outubro, Liu Xiaobo expressou o desejo que fosse ela a representante na entrega dos prémios.
Esta terça-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hong Lei, reiterou a postura do Governo que o agraciado é um delinquente e recusou-se a comentar a libertação da dissidente birmanesa e também Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
O advogado da família revelou que as autoridades impediram-no de viajar para Hong Kong no último dia 2 para assistir a uma conferência e que, no dia 9, aconteceu o mesmo com o advogado que lidera o seu escritório, Mo Shaoping.
«Não sei quem irá assistir à cerimónia em Oslo, mas sei que há muita gente que não poderá ir. Eu mesmo e o restante dos advogados do escritório não podemos sair do país, apesar de eu ainda não ter perdido a liberdade para me movimentar dentro da China e de me permitirem falar com a imprensa por telefone», afirmou Shang.
dd.
«Os dois irmãos de Liu pediram para viajar, mas as autoridades negaram a autorização», disse Shang, que acrescentou que as autoridades também impedem que ele e outros advogados do escritório saiam do país.
Ambos os irmãos de Liu Xiaobo expressaram no final de Outubro a vontade de viajar para Oslo (Noruega) para receber o prémio a 10 de Dezembro, já que a mulher do dissidente, a poetisa e fotógrafa Liu Xia, encontra-se sob prisão domiciliar desde 8 de Outubro, quando se soube que o seu marido havia conquistado o prémio, e não pode sair do país.
No único encontro que teve com Liu Xia após saber da decisão da Academia Nobel, divulgada a 10 de Outubro, Liu Xiaobo expressou o desejo que fosse ela a representante na entrega dos prémios.
Esta terça-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hong Lei, reiterou a postura do Governo que o agraciado é um delinquente e recusou-se a comentar a libertação da dissidente birmanesa e também Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
O advogado da família revelou que as autoridades impediram-no de viajar para Hong Kong no último dia 2 para assistir a uma conferência e que, no dia 9, aconteceu o mesmo com o advogado que lidera o seu escritório, Mo Shaoping.
«Não sei quem irá assistir à cerimónia em Oslo, mas sei que há muita gente que não poderá ir. Eu mesmo e o restante dos advogados do escritório não podemos sair do país, apesar de eu ainda não ter perdido a liberdade para me movimentar dentro da China e de me permitirem falar com a imprensa por telefone», afirmou Shang.
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