• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Desagravado crime a administrador da SAD do Leiria

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,986
Gostos Recebidos
346
Um tribunal de júri de Porto de Mós adiou para o dia 30 a leitura da sentença do administrador da SAD da União de Leiria, acusado de ter morto, em Outubro de 2009, um suspeito do assalto ao seu armazém, depois deste estar algemado pela GNR.

Em causa está uma alteração não substancial dos factos. De acordo com o juiz-presidente, a prova produzida em audiência imputa ao arguido factos não constantes da acusação, tendo originado um desagravamento da qualificação do crime.

António Bastos, assim sendo, fica acusado de homicídio simples e de detenção de arma proibida e ofensas corporais simples, este último na sequência dos ferimentos causados a um militar da GNR.

De acordo com o despacho da acusação, a vítima, José da Silva, 41 anos, entrou nas instalações da Madiver , uma empresa de materiais de construção do arguido, na madrugada de 16 de Outubro de 2009, para "fazer seus todos os objectos de valor que encontrasse, nomeadamente gasóleo" de veículos pesados ali estacionados.

Alertado por um funcionário - que fazia as funções de segurança da empresa após ter sido alvo de vários assaltos - António Bastos, munido de uma espingarda caçadeira, deslocou-se ao local onde já se encontravam quatro militares da GNR que se preparavam para tentar a detenção do autor do furto que estava a decorrer.

Um dos militares estava acompanhado pelo empresário, que "empunhava a espingarda caçadeira", não obstante "ter sido alertado para não a transportar e para não a disparar".

Após ter sido localizado num pinhal, nas traseiras da empresa, a vítima "começou a correr" mas acabou detido por um militar que "o manietou e algemou, colocando-lhe os braços atrás das costas".

A vítima "caminhava sem oferecer resistência, quieto, calado, cabisbaixo e meio curvado", sendo agarrado pelo braço por um militar, quando o arguido abordou o agente da autoridade e, depois, disparou a arma.

António Bastos encontra-se em prisão domiciliária com recurso a pulseira electrónica.

JN
 
Topo