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A nova contabilização de mortes nas estradas - um registo alargado a 30 dias - mostra uma nova realidade: uma grande subida de falecimentos entre os peões.
Falando no II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, a decorrer em Lisboa, Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), informou que entre Janeiro e Abril deste ano morreram nos hospitais, segundo o novo modelo, 275 pessoas em resultado de acidentes de trânsito.
No mesmo período, seguindo as anteriores contas que registavam apenas as mortes nos locais dos acidentes e até à entrada no hospital, houve 204 falecimentos.
A nova tabela mostra um aumento de 91% de mortes entre peões (61 pessoas num mês contra 32 em 24 horas), uma subida de 23% entre condutores (163 contra 133) e de 31% entre os passageiros (51 contra 39).
Face a estes números e ao facto de os acidentes acontecerem mais em meio urbano, o responsável sublinhou os atropelamentos, uma realidade que era desconhecida, por não se fazerem contabilizações a um mês.
Também recordou a importância de as autarquias desenharem planos municipais de segurança rodoviária.
Paulo Marques afirmou que, neste momento, os números mostram que se irá falhar o objectivo europeu de reduzir em 50% as mortes em acidentes rodoviários entre 1990 e 2010.
Porém, Portugal já é excepção, ao cumprir a meta no ano passado, isto depois de 1995 estar 105% acima da média da Europa, acrescentou.
Apesar da evolução positiva, o dirigente informou que Portugal tem o dobro dos números registados nos países com menos sinistralidade fatal, como o Reino Unido e a Holanda, defendendo, por isso, mais trabalho para melhorar a situação.
O objectivo nacional até 2015 é "salvar 1350 vidas" e ficar no "top 10" das listas com menos vítimas.
JN
Falando no II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, a decorrer em Lisboa, Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), informou que entre Janeiro e Abril deste ano morreram nos hospitais, segundo o novo modelo, 275 pessoas em resultado de acidentes de trânsito.
No mesmo período, seguindo as anteriores contas que registavam apenas as mortes nos locais dos acidentes e até à entrada no hospital, houve 204 falecimentos.
A nova tabela mostra um aumento de 91% de mortes entre peões (61 pessoas num mês contra 32 em 24 horas), uma subida de 23% entre condutores (163 contra 133) e de 31% entre os passageiros (51 contra 39).
Face a estes números e ao facto de os acidentes acontecerem mais em meio urbano, o responsável sublinhou os atropelamentos, uma realidade que era desconhecida, por não se fazerem contabilizações a um mês.
Também recordou a importância de as autarquias desenharem planos municipais de segurança rodoviária.
Paulo Marques afirmou que, neste momento, os números mostram que se irá falhar o objectivo europeu de reduzir em 50% as mortes em acidentes rodoviários entre 1990 e 2010.
Porém, Portugal já é excepção, ao cumprir a meta no ano passado, isto depois de 1995 estar 105% acima da média da Europa, acrescentou.
Apesar da evolução positiva, o dirigente informou que Portugal tem o dobro dos números registados nos países com menos sinistralidade fatal, como o Reino Unido e a Holanda, defendendo, por isso, mais trabalho para melhorar a situação.
O objectivo nacional até 2015 é "salvar 1350 vidas" e ficar no "top 10" das listas com menos vítimas.
JN