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Seis países declinaram convite para entrega do Nobel da Paz

florindo

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Seis países declinaram o convite para participarem na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz, no próximo dia 10 de Dezembro, cujo laureado foi o dissidente chinês Liu Xiaobo. O Comité Nobel acusa a China de sabotar a participação no evento.
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Os seis países que declinaram o convite foram a Rússia, Cazaquistão, Cuba, Marrocos, Iraque e a própria China. Não foram apresentados os motivos para a recusa, segundo revelou Geir Lundestad, secretário do Comité Nobel norueguês, que concede a distinção.

Aquele comité enviou convites para 58 países com embaixadas na Noruega. De entre estes, 36 aceitaram, enquanto 16 ainda não tinham respondido, hoje, quinta-feira, último dia para a confirmação. Contudo, ainda poderão vir a responder e a estarem presentes na sessão, segundo explicou Geir Lundestad.

De acordo com aquele responsável, a China montou uma campanha sem precedentes para sabotar a participação na cerimónia de entrega de prémios.

"Não conheço nenhum exemplo de um país que tenha tentado, tão activa e directamente, persuadir os embaixadores a permanecerem afastados da cerimónia de entrega de um prémio Nobel", salientou.

A China enviou cartas a ministérios do Estrangeiro e embaixadas pedindo aos diplomatas para ficarem longe da cerimónia em Oslo e alertou para as "consequências" que aqueles que apoiem o activista pró-democracia terão de acarretar.

"A China não é o único factor para a ausência", salientou Lundestad. "Há sempre alguns embaixadores que não vêm por qualquer razão, e não precisam de justificar".

"A grande questão este ano é a China e como a China é capaz de afectar a decisão dos outros", referiu. "Várias embaixadas têm de se aconselhar com os seus governos.... O caso converteu-se numa questão delicada para muitos governos", juntou.

"A China reenviou, por abrir, todos os e-mails enviados pelo Comité Nobel", revelou Lundestad.

JN
 
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