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O ex-presidente da República Jorge Sampaio negou hoje que tenha afirmado, em 2003, que “há mais vida além do défice”, frisando que se referiu ao orçamento e não ao défice.
“Não é isso. É ‘há mais vida para além do orçamento’. Tenho visto essa frase citada ultimamente, de uma forma completamente errada, que repudio”, afirmou Jorge Sampaio no Porto, à margem de um colóquio sobre desigualdades sociais integrado nas comemorações do centenário da república.
O antigo presidente realçou que nesse discurso da cerimónia do 25 de Abril de 2003, que “está publicado em toda a parte” (ver link), fez uma análise da necessidade de repor o equilíbrio das finanças públicas, mas chamou a atenção para que fosse acompanhado de investimento.
“É curioso que agora toda a gente, depois das medidas de austeridade, fale na necessidade de haver investimento para evitarmos uma recessão”, comentou.
Jorge Sampaio salientou que, na altura em que defendeu que há mais vida além do orçamento, “a dívida pública externa portuguesa era pouco mais de 50 por cento e hoje está perto dos 90” por cento.
“Não vale a pena tirar a frase do contexto”, afirmou, sublinhando que o seu discurso “visava a importância extrema” do desequilíbrio das finanças públicas, situação “recorrente de que Portugal não sai.
Público
“Não é isso. É ‘há mais vida para além do orçamento’. Tenho visto essa frase citada ultimamente, de uma forma completamente errada, que repudio”, afirmou Jorge Sampaio no Porto, à margem de um colóquio sobre desigualdades sociais integrado nas comemorações do centenário da república.
O antigo presidente realçou que nesse discurso da cerimónia do 25 de Abril de 2003, que “está publicado em toda a parte” (ver link), fez uma análise da necessidade de repor o equilíbrio das finanças públicas, mas chamou a atenção para que fosse acompanhado de investimento.
“É curioso que agora toda a gente, depois das medidas de austeridade, fale na necessidade de haver investimento para evitarmos uma recessão”, comentou.
Jorge Sampaio salientou que, na altura em que defendeu que há mais vida além do orçamento, “a dívida pública externa portuguesa era pouco mais de 50 por cento e hoje está perto dos 90” por cento.
“Não vale a pena tirar a frase do contexto”, afirmou, sublinhando que o seu discurso “visava a importância extrema” do desequilíbrio das finanças públicas, situação “recorrente de que Portugal não sai.
Público