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O presidente executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, disse hoje, quinta-feira, que a decisão do conselho de administração da empresa de propor a distribuição de um dividendo extraordinário foi comunicada aos accionistas e tem de ser cumprida.
"O conselho de administração tomou uma decisão, essa decisão foi comunicada aos accionistas, ela tem de ser cumprida, porque a PT tem um registo de empresa que promete e que depois cumpre", afirmou Zeinal Bava aos jornalistas, à margem do XX Congresso das Comunicações, que decorreu em Lisboa.
"Somos uma empresa cotada e, por isso, vamos cumprir aquilo que já anunciámos ao mercado", acrescentou.
O presidente executivo da PT disse que o conselho de administração da empresa "foi confrontado com uma operação excepcional, extraordinária [venda da Vivo], e havia uma expectativa do mercado de receber uma remuneração extraordinária".
Zeinal Bava sublinhou que está em causa o "cumprimento de algo que a empresa tinha dito ao mercado" e que está relacionado com "uma operação excepcional, que resultou em ganhos" para PT.
O presidente executivo da PT escusou-se a comentar as declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que disse na quarta feira, no Parlamento, que a sua "preocupação" quanto ao pagamento de dividendos pela PT, ainda este ano, "não tem base legal", mas tem sim a ver com a "percepção social" desta decisão.
"Eu não vou comentar o que diz o senhor ministro das Finanças, não faz sentido. A PT é uma empresa privada, é uma empresa cotada em bolsa, tem um conselho de administração. Naturalmente que tomamos em consideração tudo aquilo que é dito sobre a nossa empresa, mas operamos em cima daquilo que é a transparência de uma empresa cotada e que tem de ser competitiva nos mercados de capitais", afirmou Zeinal Bava.
A PT anunciou este mês que o conselho de administração aprovou a intenção de submeter, na próxima assembleia geral, "uma proposta de política de remuneração accionista consistente com o perfil financeiro da empresa", no seguimento da alienação da sua participação na Vivo e em antecipação ao investimento na Oi.
A proposta prevê um dividendo excepcional de 1,65 euros por acção, do qual 1,00 euro por acção será pago em Dezembro de 2010, como adiantamento dos lucros deste ano - o que terá de ser aprovado numa reunião específica do conselho de administração -, e 0,65 euros por acção serão pagos em Maio de 2011 - estes sujeitos à aprovação da assembleia geral de accionistas.
Já na segunda feira, e após as declarações do ministro, o presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou que a decisão da administração da PT de pagar dividendos já este ano, devido à venda da Vivo, iria avançar e que não admitiria outra hipótese. Caso contrário, seria "muito mau", frisou o presidente do BES, um dos principais accionistas da PT.
JN
"O conselho de administração tomou uma decisão, essa decisão foi comunicada aos accionistas, ela tem de ser cumprida, porque a PT tem um registo de empresa que promete e que depois cumpre", afirmou Zeinal Bava aos jornalistas, à margem do XX Congresso das Comunicações, que decorreu em Lisboa.
"Somos uma empresa cotada e, por isso, vamos cumprir aquilo que já anunciámos ao mercado", acrescentou.
O presidente executivo da PT disse que o conselho de administração da empresa "foi confrontado com uma operação excepcional, extraordinária [venda da Vivo], e havia uma expectativa do mercado de receber uma remuneração extraordinária".
Zeinal Bava sublinhou que está em causa o "cumprimento de algo que a empresa tinha dito ao mercado" e que está relacionado com "uma operação excepcional, que resultou em ganhos" para PT.
O presidente executivo da PT escusou-se a comentar as declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que disse na quarta feira, no Parlamento, que a sua "preocupação" quanto ao pagamento de dividendos pela PT, ainda este ano, "não tem base legal", mas tem sim a ver com a "percepção social" desta decisão.
"Eu não vou comentar o que diz o senhor ministro das Finanças, não faz sentido. A PT é uma empresa privada, é uma empresa cotada em bolsa, tem um conselho de administração. Naturalmente que tomamos em consideração tudo aquilo que é dito sobre a nossa empresa, mas operamos em cima daquilo que é a transparência de uma empresa cotada e que tem de ser competitiva nos mercados de capitais", afirmou Zeinal Bava.
A PT anunciou este mês que o conselho de administração aprovou a intenção de submeter, na próxima assembleia geral, "uma proposta de política de remuneração accionista consistente com o perfil financeiro da empresa", no seguimento da alienação da sua participação na Vivo e em antecipação ao investimento na Oi.
A proposta prevê um dividendo excepcional de 1,65 euros por acção, do qual 1,00 euro por acção será pago em Dezembro de 2010, como adiantamento dos lucros deste ano - o que terá de ser aprovado numa reunião específica do conselho de administração -, e 0,65 euros por acção serão pagos em Maio de 2011 - estes sujeitos à aprovação da assembleia geral de accionistas.
Já na segunda feira, e após as declarações do ministro, o presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou que a decisão da administração da PT de pagar dividendos já este ano, devido à venda da Vivo, iria avançar e que não admitiria outra hipótese. Caso contrário, seria "muito mau", frisou o presidente do BES, um dos principais accionistas da PT.
JN