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Extensa é a lista de queixas do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto.
Uma lista que as estruturas representativas - Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais - transmitiram ao vereador da tutela, Manuel Sampaio Pimentel, saindo descontentes do encontro. Em posterior plenário, que juntou ainda bombeiros de Gaia, Braga e Viana do Castelo, ficou também clarificada a participação na greve geral de 24 do corrente. Estimam que a adesão será na ordem dos 95%, com a garantia legal de serviços mínimos salvaguardada.
Fernando Curto, presidente da ANBP, aponta carências de toda a ordem. De gente - há 200 efectivos, quando o quadro aponta 314 e as circunstâncias de evolução da cidade exigiriam, alegam, cinco centenas - a viaturas e equipamentos ("os profissionais do Batalhão do Porto usam garrafas de ar comprimido fora de uso, ilegais, e cintos de socorro que não são normalizados, comprados a uma casa que faz albardas para burros e cavalos"), Curto diz que as "situações anormais" são muitas.
Inevitavelmente, teria de estar em análise a morte do chefe Manuel Correia, na noite do passado sábado. Fernando Curto não aponta causas, pois espera ainda ter acesso a conclusões do inquérito em curso, mas esclarece um facto: "A incumbência de um chefe de 2.ª classe é garantir a segurança da sua equipa, mas o chefe Correia teve de ir segurar numa escada por haver falta de gente".
Tudo isso foi apresentado ao vereador, mas, segundo Fernando Curto, aquele terá dito à partida que a nada responderia. "Quando chegámos, o vereador disse, a outra pessoa, 'põe aí cadeiras; se não se quiserem sentar, sentem-se no chão'. Em termos de educação, nunca fui tão mal recebido", diz o presidente da ANBP, considerando não acreditar que o presidente saiba destas situações, atendendo a que Rui Rio, quando tutelava directamente os bombeiros, sempre recebeu bem as organizações.
Fonte oficial do município esclareceu-nos, dizendo que "a Câmara não vai fazer nenhum comentário" a estas questões.
JN
Uma lista que as estruturas representativas - Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais - transmitiram ao vereador da tutela, Manuel Sampaio Pimentel, saindo descontentes do encontro. Em posterior plenário, que juntou ainda bombeiros de Gaia, Braga e Viana do Castelo, ficou também clarificada a participação na greve geral de 24 do corrente. Estimam que a adesão será na ordem dos 95%, com a garantia legal de serviços mínimos salvaguardada.
Fernando Curto, presidente da ANBP, aponta carências de toda a ordem. De gente - há 200 efectivos, quando o quadro aponta 314 e as circunstâncias de evolução da cidade exigiriam, alegam, cinco centenas - a viaturas e equipamentos ("os profissionais do Batalhão do Porto usam garrafas de ar comprimido fora de uso, ilegais, e cintos de socorro que não são normalizados, comprados a uma casa que faz albardas para burros e cavalos"), Curto diz que as "situações anormais" são muitas.
Inevitavelmente, teria de estar em análise a morte do chefe Manuel Correia, na noite do passado sábado. Fernando Curto não aponta causas, pois espera ainda ter acesso a conclusões do inquérito em curso, mas esclarece um facto: "A incumbência de um chefe de 2.ª classe é garantir a segurança da sua equipa, mas o chefe Correia teve de ir segurar numa escada por haver falta de gente".
Tudo isso foi apresentado ao vereador, mas, segundo Fernando Curto, aquele terá dito à partida que a nada responderia. "Quando chegámos, o vereador disse, a outra pessoa, 'põe aí cadeiras; se não se quiserem sentar, sentem-se no chão'. Em termos de educação, nunca fui tão mal recebido", diz o presidente da ANBP, considerando não acreditar que o presidente saiba destas situações, atendendo a que Rui Rio, quando tutelava directamente os bombeiros, sempre recebeu bem as organizações.
Fonte oficial do município esclareceu-nos, dizendo que "a Câmara não vai fazer nenhum comentário" a estas questões.
JN