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Salvar o euro: Portugal também devia ser ajudado?

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Revista britânica «The Economist» sugere que sim


uase seis meses volvidos da ajuda financeira à Grécia, os mercados estão agora de olhos postos na Irlanda e o país já aceitou ajuda para resgatar o sector financeiro. Mas a revista britânica «The Economist» sugere agora que a União Europeia também deveria oferecer apoio a Portugal.

O artigo de opinião «Salvando o euro» fala na Grécia, na Irlanda, em Portugal e na sobrevivência da Zona Euro.

E diz que «os fundos de resgate europeus deviam ser usados para estabilizar os bancos irlandeses, insistindo apenas, em troca, em certas metas orçamentais. Um acordo destes deve satisfazer os parceiros irlandeses da Zona Euro, que querem que a incerteza acabe, assim como o Banco Central Europeu, perante o qual os bancos irlandeses se tornaram demasiado dependentes em termos de financiamento».

No que toca à economia nacional, «seria sensato oferecer um acordo semelhante a Portugal», já que os bancos portugueses «dependem do apoio do BCE» e o país «também está na mira dos mercados de dívida».

É que «o problema irlandês tornou-se rapidamente um problema da Zona Euro». A sobrevivência do euro é o que está em jogo.

Mas «os verdadeiros problemas são a ausência de um plano credível para lidar com os países errantes, como a Alemanha reconheceu». São «as desigualdades estruturais entre a Alemanha e os países menos competitivos do sul e, principalmente, as miseráveis perspectivas de crescimento para estes países mais pobres e mais fracos». Um cenário que é agravado «pela contenção orçamental».

E se está «negada a possibilidade de desvalorização [da moeda], os países com um crescimento lento, como Portugal e agora como a Espanha, deviam procurar reformas estruturais que reduzam os custos laborais, aumentem o empreendorismo, estimulem a concorrência e recuperem a competitividade».

Apontando o dedo à Irlanda por ter cavado a sua própria sepultura, «The Economist» deixa no entanto o alerta: «A verdadeira questão para a Europa é saber se quer uma lenta sucessão de Grécias e Irlandas, ou se está preparada para ir além dos resgates dos governos e focar-se no crescimento» económico.

Portugal, Grécia e Irlanda podem já não estar no euro daqui a 5 anos

Agencia Financeira
 
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