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Cerca de metade daqueles que recorrem a instituições de solidariedade social têm menos de 250 euros por mês para viver, segundo um inquérito realizado pela Universidade Católica que abrangeu quase 4700 pessoas.
Numa parceria com o Banco Alimentar e a Associação Entreajuda, o Centro de Estudos e Sondagens da Católica realizou entre Junho e Outubro deste ano uma análise à realidade dos utilizadores do apoio das instituições de solidariedade, que abrangeu mais de 550 organizações.
Relativamente à situação económica, os dados mostram que metade dos inquiridos ficam com menos de 250 euros por mês para viver e cerca de 90% têm rendimentos líquidos abaixo ou a rondar o ordenado mínimo.
Apenas 17% dos inquiridos referiram trabalhar e, destes, só 60% o faz a tempo inteiro.
Metade das pessoas diz que o seu rendimento mensal provém também de subsídios sociais e em menos de um quinto o rendimento auferido é resultado do trabalho.
Descontando os reformados, entre os que não trabalham há 60% de desempregados, sendo que uma grande maioria diz estar nesta situação há mais de um ano.
Na amostra recolhida para o estudo hoje divulgado há 75% de mulheres, o que "pode dever-se ao facto de serem elas que, dentro do agregado familiar, mais se dirigirem às instituições a pedir ajuda".
JN
Numa parceria com o Banco Alimentar e a Associação Entreajuda, o Centro de Estudos e Sondagens da Católica realizou entre Junho e Outubro deste ano uma análise à realidade dos utilizadores do apoio das instituições de solidariedade, que abrangeu mais de 550 organizações.
Relativamente à situação económica, os dados mostram que metade dos inquiridos ficam com menos de 250 euros por mês para viver e cerca de 90% têm rendimentos líquidos abaixo ou a rondar o ordenado mínimo.
Apenas 17% dos inquiridos referiram trabalhar e, destes, só 60% o faz a tempo inteiro.
Metade das pessoas diz que o seu rendimento mensal provém também de subsídios sociais e em menos de um quinto o rendimento auferido é resultado do trabalho.
Descontando os reformados, entre os que não trabalham há 60% de desempregados, sendo que uma grande maioria diz estar nesta situação há mais de um ano.
Na amostra recolhida para o estudo hoje divulgado há 75% de mulheres, o que "pode dever-se ao facto de serem elas que, dentro do agregado familiar, mais se dirigirem às instituições a pedir ajuda".
JN