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Cavaco Silva visita exposição de intervenção social em Serralves

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O Presidente da República visitou hoje, domingo, a exposição "Às Artes, Cidadãos!", do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, onde almoçou após uma reunião com os fundadores da instituição.
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A mostra, que demorou um ano a preparar, inclui trabalhos de 30 artistas, que estarão expostos até 13 de Março de 2011.

Antes mesmo de entrar no edifício, Cavaco Silva passou sob uma frase pintada no tecto da galeria de acesso ao Museu de Serralves, onde pode ler-se "Não há palavras para dizer o quanto odeio a polícia".

Logo depois, já no átrio do museu, o Chefe de Estado pôde observar um longo painel vermelho, com um vulto a negro desfalecido, que lançava um apelo: "Seja marginal, seja herói".

Estava dado o mote da exposição "Às Artes, Cidadãos!", que pretende cruzar as artes e a cidadania, alertando para questões políticas.

A própria escolha dos artistas convidados respondeu a um critério político: Foram seleccionados criadores nascidos depois de 1961, ano da construção do muro de Berlim, uma geração que, de acordo com João Fernandes, director de Serralves, é herdeira das clivagens do século XX.

A mostra de Serralves, inserida nas comemorações do centenário da República e inspirada no refrão "Chant de guerre pour l'armée du Rhin".

Na sua visita à exposição, na qual não prestou quaisquer declarações aos jornalistas, Cavaco Silva foi abordado pelo padre madeirense Martins Júnior, ex-presidente da Câmara de Machico pela UDP e pelo PS e ex-deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, que o convidou a visitar o trabalho do artista insular REGO.

O trabalho, uma Nossa Senhora de Fátima sem rosto, evoca, segundo o clérigo e ex autarca, o facto de a paróquia de Ribeira Seca, na qual celebra missa sem o reconhecimento oficial da Igreja católica, ter ficado fora do roteiro da visita da imagem da Virgem à Madeira.

Após a visita à mostra e a reunião com os fundadores de Serralves, o PR teve um encontro com o realizador Manoel de Oliveira, que participou no almoço no restaurante do Museu.

JN
 
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