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O PSD anunciou hoje, terça-feira, que não vai votar favoravelmente as propostas de alteração dos restantes partidos da oposição ao Orçamento do Estado, considerando que este "não é o seu orçamento, mas sim do Partido Socialista".
"Quero anunciar o nosso princípio genérico de não votar favoravelmente as propostas da restante oposição, independentemente da bondade dessas propostas", disse o deputado Miguel Frasquilho na abertura do debate do Orçamento do Estado na especialidade.
"Este não é o nosso orçamento, mas sim do PS. As nossas opções não seriam estas e os últimos cinco anos, caso estivesse o PSD no Governo, não teriam sido iguais e não estaríamos nesta situação", acrescentou Miguel Frasquilho.
O deputado social-democrata lembrou a subida de 2,8 por cento da despesa nos primeiros dez meses do ano, conhecida na segunda feira, e recordou que "teria de ser do lado da despesa que o desequilíbrio teria de ser combatido".
Por isso mesmo, disse Frasquilho, a situação de Portugal em comparação com a Grécia, Irlanda e Espanha "sai sempre a perder", pelo que o país "poderá estar na antecâmara do descalabro financeiro".
Miguel Frasquilho lançou por isso mesmo um repto ao governo: "Façam em 2011 o que não fizeram em 2010, controlem a despesa e evitem que tenhamos de recorrer à ajuda internacional".
O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, destacou a importância da "atitude do PSD em relação à aprovação do Orçamento do Estado para 2011", após o acordo entre os dois partidos mas criticou novamente o PSD, tanto Miguel Frasquilho como o líder do PSD Passos Coelho pelas dúvidas sobre as contas das Administrações Públicas.
Emanuel dos Santos acusou mesmo o PSD de "denegrir a execução orçamental" e de "pôr em causa a fidedignidade das nossas contas públicas", lembrando que desde que está no Governo, nunca o Eurostat pôs qualquer reserva sobre os números apresentados por Portugal.
JN
"Quero anunciar o nosso princípio genérico de não votar favoravelmente as propostas da restante oposição, independentemente da bondade dessas propostas", disse o deputado Miguel Frasquilho na abertura do debate do Orçamento do Estado na especialidade.
"Este não é o nosso orçamento, mas sim do PS. As nossas opções não seriam estas e os últimos cinco anos, caso estivesse o PSD no Governo, não teriam sido iguais e não estaríamos nesta situação", acrescentou Miguel Frasquilho.
O deputado social-democrata lembrou a subida de 2,8 por cento da despesa nos primeiros dez meses do ano, conhecida na segunda feira, e recordou que "teria de ser do lado da despesa que o desequilíbrio teria de ser combatido".
Por isso mesmo, disse Frasquilho, a situação de Portugal em comparação com a Grécia, Irlanda e Espanha "sai sempre a perder", pelo que o país "poderá estar na antecâmara do descalabro financeiro".
Miguel Frasquilho lançou por isso mesmo um repto ao governo: "Façam em 2011 o que não fizeram em 2010, controlem a despesa e evitem que tenhamos de recorrer à ajuda internacional".
O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, destacou a importância da "atitude do PSD em relação à aprovação do Orçamento do Estado para 2011", após o acordo entre os dois partidos mas criticou novamente o PSD, tanto Miguel Frasquilho como o líder do PSD Passos Coelho pelas dúvidas sobre as contas das Administrações Públicas.
Emanuel dos Santos acusou mesmo o PSD de "denegrir a execução orçamental" e de "pôr em causa a fidedignidade das nossas contas públicas", lembrando que desde que está no Governo, nunca o Eurostat pôs qualquer reserva sobre os números apresentados por Portugal.
JN