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A Microsoft está a ser criticada por ter proibido os jogadores de «Call of Duty: Black Ops» de utilizarem a cruz suástica nos personagens. A medida já foi justificada por um responsável da empresa
Em causa está a utilização do símbolo da cruz suástica por parte de alguns jogadores de «Call of Duty: Black Ops», onde é possível personalizar as personagens.
O director do Xbox Live, Stephen Toulouse, publicou um texto no seu blogue pessoal onde explica a decisão, que alguns utilizadores nos EUA consideram violar a Primeira Emenda da Constituição norte-americana, que consagra a liberdade de expressão.
Muitos críticos defendem que a Microsoft não está a respeitar todos os pontos de vista e pedem agora que a empresa proíba também outros símbolos, nomeadamente de cariz religioso.
Para Stephen Toulouse, que admite que a medida não pretende ser «politicamente correcta», «se alguém pensa que o símbolo da suástica deve ser reavaliado pela sociedade, parece-me bem, mas utilizá-lo no perfil do Xbox Live não tem o contexto necessário para explicar este objectivo, não é o lugar adequado».
O responsável acrescenta que «podemos debater o duplo significado de alguns termos, debate que a minha equipa tem todos os dias. Mas em casos como este, o resultado do debate é óbvio».
SOL
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