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Greve geral afecta escolas, transportes e hospitais

florindo

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O Jornal de Notícias está a acompanhar a greve geral um pouco por todo o país. Transportes públicos, escolas e hospitais são, para já, os sectores mais afectados pela jornada de luta.


Centenas de escolas estão encerradas e milhares de alunos não tiveram aulas hoje, quarta-feira, devido à adesão à greve geral por parte dos professores e dos funcionários não docentes, disse o secretário-geral da Federação Nacional de Educação.

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acrecentou que há "cidades inteiras sem aulas", naquela que considerou como a mairo adesão de sempre dos professores a uma paralisação não sectorial. Segundo aquela estrutura sindical, em vários pontos do país a paralisação os 80 a 90%.

O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais alertou para violações do direito à greve em cinco corporações do país: Sapadores do Porto, de Gaia, de Setúbal e de Braga, nos Municipais de Abrantes. Em comunicado, a estrutura sindical diz que a greve ronda os 88% no sector.

Todos os voos da ANA Aeroportos de Portugal, em Lisboa, Porto, Faro e Açores, foram até agora cancelados devido à greve geral de hoje, quarta-feira, disse fonte da empresa.

A manhã em Lisboa foi relativamente calma, quase parece uma manhã de Agosto. Havia alguns autocarros a circular, alguns comboios, também, mas há pouca gente nos transportes públicos.

A reportagem do JN anda pelas ruas de Lisboa desde as 7 da manhã e fez o IC19, um dos pontos mais complicados do trânsito em Lisboa, sem grandes problemas. Às 9 da manhã, o JN fez o percurso entre a curva do Palácio e Pina Manique em apenas sete kinutos.

Os acessos norte a Lisboa foram os mais complicados, esta manhã, com trânsito muito compacto na zona do Campo Grande. Nas pontes, a sul, notou-se algum trânsito, mas nada de anormal.

A Carris tinha, às 8 horas de hoje, quarta-feira, garantido 30% da oferta de serviços, apesar da greve convocada pelas organizações sindicais, adiantou um comunicado da empresa.

"Dos 481 veículos programados para o serviço público circulavam 141 viaturas, o que representa 30% da oferta", refere o comunicado.

A empresa refere ainda que na rede de eléctricos, ascensores e elevador de Santa Justa, "o cumprimento do serviço foi de 70 por cento em relação ao serviço programado", sendo que os serviços turísticos e de aluguer da Carristur "estão assegurados em 90%".

Entre os taxistas de Lisboa, o trabalho aumentou mas pouco. Alguns, ouvidos pelo JN, dizem que se a greve fosse só dos transportes o dia seria melhor para os táxis.

Alguns comerciantes confessaram que apenas foram trabalhar "por descargo de consciência", pois estão cientes de que, hoje, quarta-feira, deve faltar clientela.

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) destacou hoje, quarta-feira, de manhã a "grande adesão" no sector dos transportes à greve geral de hoje. A greve parou as travessias fluviais do Tejo .

A solução, para muitos, passou pelos comboios da Fertagus, que estão a trabalhar. No entanto, muitas das pessoas que deixam nas estações, em Sete Rios, por exemplo, não conseguem chegar ao destino, devido à greve na CP e no Metro de Lisboa. O JN falou com uma mulher que, ao fim de uma hora sem transporte para a zona Oriental da cidade, desisitiu e foi para casa.

O Metro de Lisboa tem as estações encerradas "por motivos de segurança" e "não se prevê" que hoje haja circulação de comboios devido à greve geral, indicou fonte da empresa à agência Lusa.

A mesma fonte revelou não ter números da adesão à greve, mas em termos "operacionais" a mesma é sentida pelos lisboetas devido às estações encerradas.

No Porto, a manhã começou com grande confusão e trânsito muito intenso nos principais acessos à cidade Invicta.

A adesão à greve no subconcessionário de operação da Metro do Porto, ViaPorto, é de 90 por cento nos agentes de condução e de dez por cento nas restantes funções, disse à Lusa fonte da empresa.

As linhas azul, vermelha, violeta e verde da Metro do Porto estão fechadas.

Segundo a mesma fonte, na linha amarela e no tronco entre a Senhora da Hora e o Estádio do Dragão, a empresa está a conseguir operar três passagens por hora, em cada sentido, ou seja, "uma frequência de 20 minutos".

Esta frequência é aquela que a Metro do Porto prevê manter no resto do dia de greve geral.

O Hospital Distrital de Viana do Castelo está hoje, quarta-feira, apenas a assegurar os serviços mínimos e o Centro de Saúde daquele concelho encontra-se "praticamente parado", por causa da "forte adesão" à greve geral, informaram fontes sindicais. Mais informação, aqui.

Em Leiria, a reportagem do JN constatou que a manhã está a ser caótica no trânsito, particularmente no centro da cidade. Praticamente não há transportes públicos e as escolas estão fechadas.

JN
 
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