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Juros da dívida portuguesa aliviam subida

florindo

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Taxa de juro das obrigações a 10 anos já aliviou e negoceia abaixo dos 7%. Subida na Alemanha e em Espanha é mais acentuada. Na Irlanda a tendência de subida acentuou-se, com os juros a dispararem mais de 30 pontos base.


Os juros das obrigações portuguesas já estiveram hoje a negociar acima dos 7%, depois de Angela Merkel ter dito que a perspectiva de ocorrerem vários resgates a mais países da Zona Euro é “excepcionalmente séria”.

Este alerta fez com que os mercados penalizassem mais os juros da dívida de Portugal, que é visto como o próximo a precisar de ajuda financeira internacional.

A taxa de juro das obrigações a 10 anos sobe 7,4 pontos base para 6,98%, tendo chegado a disparar 18 pontos base superando novamente a fasquia dos 7%, de acordo com os preços genéricos da Bloomberg.

A “yield” da dívida a cinco anos sobe 11,3 pontos base para 6,004% e na maturidade mais reduzida, a dois anos, o aumento é de 11,9 pontos base para 4,461%.

Na Alemanha, a evolução é semelhante com os juros da dívida a 10 anos a subirem 9,8 pontos base para 2,650%, uma evolução que reduz o prémio da dívida portuguesa face às “bunds” para 433 pontos base.

Espanha, que tem surgido como a “vítima” dos mercados a seguir a Portugal, está a verificar um aumento de 10,6 pontos base, nos juros das obrigações a 10 anos, para 5,003%. Nas maturidades mais curtas a subida é maior. No caso das obrigações a dois anos, os juros sobem 11,5 pontos base para 3,340%, e a cinco anos a subida é de 12 pontos base para 4,380%.

Juros da Irlanda disparam mais de 30 pontos base

Os juros da dívida irlandesa estão a subir em todas as maturidades depois de a Standard & Poor’s ter revisto em baixa a sua notação de crédito do país.

Os juros das obrigações a 10 anos disparam 31,2 pontos base para 8,727%. A taxa de maturidade a quatro anos avança 32,6 pontos base para 7,860% e na maturidade de oito anos progride 39,9 pontos base para 8,449%.

A subida dos juros reflecte a redução do “rating” da Standard & Poor’s para a Irlanda, considerando que o pedido de ajuda do país à União Europeia deverá agravar as suas necessidades de financiamento. A notação de crédito da dívida irlandesa de longo prazo desceu de “AA-” para “A” e a de curto prazo para “A-1”, de “A-1+” e com a agência de notação manter a possibilidade de proceder a novos cortes no “rating” na eventualidade de as negociações entre o país e a União Europeia não servirem para impedir a fuga de capitais, segundo explica a Standard & Poor’s.

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