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Governo diz que "Portugal não parou"

florindo

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O país viveu uma "greve geral tranquila e Portugal não parou", afirmou a ministra do Trabalho, Helena André, num balanço da greve feito às 20 horas. Na Administração Central, a taxa de adesão à greve foi de 28,35%, afirma o Governo.


Às 17 horas, de acordo com a ministra, a adesão tinha sido variável, tendo em conta os sectores considerado. O Governo destacou a adesão reduzida no sector privado, medida pelo consumo de energia entre a 1 da manhã e as 16 horas, que se manteve semelhante ao do dia anterior.

Helena André exemplificou a reduzida adesão à greve no sector privado com o funcionamento "normal" da Galp, EDP e a escassa adesão nos grupos económicos de distribuição.

Para o Governo, o sector dos transportes oscilou entre os 5,9% e os 95% de adesão.

Ministra rejeita adesão de três milhões à greve

"Se contarmos a população empregada em Portugal, vemos que estão registados 4,962 milhões de trabalhadores. Se 3 milhões tivessem feito greve, o país teria parado. E todos pudemos observar que o país esteve a funcionar e não esteve parado", afirmou a ministra.

Helena André, que falava em conferência de imprensa de balanço da greve geral, disse porém não considerar importante "entrar em guerras de dados" com os sindicatos.

A ministra preferiu congratular-se com o facto de a greve ter decorrido de forma tranquila e sem atropelos aos direitos das pessoas.

Adesão da Administração Central é de 28,35%

A taxa de adesão dos trabalhadores da Administração Central à greve geral é de 28,35% o que corresponde a 120.299 funcionários, disse hoje à Lusa o secretário de Estado da Administração Pública.

Estes são os dados apurados às 18.45 horas, segundo Gonçalo Castilho dos Santos.

Em termos de serviços desconcentrados do Estado, num universo de 10.554 - que inclui centros de saúde, centros de emprego, tribunais, entre outros -, "tivemos 3.080 fechados, o que corresponde a 29,18 por cento", adiantou o governante.

Na Educação, das 7.975 estruturas, estiveram encerradas 2.512, ou seja, 31,5 por cento. O nível de adesão dos trabalhadores na Educação ficou nos 26,5 por cento, "abaixo da média".

Na Justiça, das 920 estruturas estiveram encerradas 240, o que corresponde a 26,9 por cento. Já nas Finanças estiveram sem funcionar 137 estruturas, o que corresponde a 36,0 por cento. Em termos de trabalhadores, a adesão nas Finanças foi de 43,3 por cento.

Na Saúde, a taxa de adesão dos trabalhadores foi de 38,5 por cento.

Em declarações à Lusa, o secretário Estado destacou que está a ser "uma greve que decorre com civismo" e onde houve um "respeito integral nos serviços mínimos" assumidos, em termos de Administração Central.

Estes dados, sublinhou Gonçalo Castilho dos Santos, demonstram que esta é uma greve onde "uma larga maioria acabou por não aderir" e a maioria dos serviços não encerrou.

"Neste aspecto é uma greve que fica aquém das expectativas daquilo que era expectável", tendo em conta que é uma greve geral, disse. A opinião colide com a dos sindicatos, que afirmam que houve uma "extraordinária greve geral em Portugal ".

Castilho dos Santos destacou ainda o esforço adicional do Governo de "publicitação" dos carregamentos de dados dos serviços, que permite a "transparência" do processo, lamentando, no entanto, a declinação dos sindicatos ao convite feito pelo Governo para que acompanhassem os dados em tempo real, em conjunto.

JN
 
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