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A campanha nacional de combate à morte súbita, "Aorta é Vida", lançada há um ano, fez com que o conhecimento sobre os elevados riscos do aneurisma da aorta abdominal aumentasse para o dobro junto da população de risco.
"Se conseguirmos que sobrevivam 20% dos doentes à ruptura é muito bom", uma vez que "80% morrem e 50% morrem sem chegar ao hospital", vítimas de morte súbita, disse o coordenador nacional da campanha, João Albuquerque e Castro.
O facto de a maioria dos homens portugueses, com mais de 65 anos (grupo de risco), desconhecerem que esta doença é fatal e afecta 700 mil pessoas na Europa, foi o principal motivo para que esta campanha fosse lançada.
"Aquilo que nós pretendíamos fundamentalmente com a campanha era que o nível de alerta da população para a existência da doença subisse de forma significativa e isso aconteceu", disse o cirurgião vascular.
Os resultados da campanha são positivos. No ano passado, apenas 13,3% dos portugueses conheciam a doença. Hoje, esse número subiu para 31%, junto da população de risco, como revela um inquérito nacional divulgado pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular, com o apoio da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral.
O estudo demonstra que 19,3% dos inquiridos já reconhecem os factores de risco associados ao desenvolvimento do aneurisma (ser homem, fumador ou ex-fumador, com mais de 65 anos e ter história familiar de aneurisma aórtico, com hipertensão, doença cardiovascular ou colesterol elevado), mais 8,6% do que no estudo anterior.
O inquérito revela, ainda, que 61,3% dos homens com idade superior a 65 anos, mais 17,3% do que em 2009, gostava de fazer parte de um programa de rastreio da doença. No entanto, Portugal não oferece um rastreio deste género gratuitamente, situação que Albuquerque e Castro lamenta.
O médico mostrou-se "satisfeito" com os resultados "bastantes positivos" do primeiro ano da campanha, que é "claramente para continuar". O objectivo passa, também, por informar todos os envolvidos no processo de diagnóstico: cirurgiões vasculares, médicos de família, radiologistas e técnicos de imagiologia, afirma.
"Se um aneurisma for tratado antes da ruptura, o tratamento é efectivo e a taxa de insucesso é muito baixa", reforçou.
"Gostaria que o número de aneurismas que apanhamos em ruptura nas urgências diminuísse, o que não está a acontecer. Parece que a incidência da doença está a aumentar, mas não é significativo", acrescentou.
Na Internet está disponível uma petição para a institucionalização do Dia Nacional do Aneurisma da Aorta Abdominal, de modo a alargar o âmbito de divulgação desta doença.
JN
"Se conseguirmos que sobrevivam 20% dos doentes à ruptura é muito bom", uma vez que "80% morrem e 50% morrem sem chegar ao hospital", vítimas de morte súbita, disse o coordenador nacional da campanha, João Albuquerque e Castro.
O facto de a maioria dos homens portugueses, com mais de 65 anos (grupo de risco), desconhecerem que esta doença é fatal e afecta 700 mil pessoas na Europa, foi o principal motivo para que esta campanha fosse lançada.
"Aquilo que nós pretendíamos fundamentalmente com a campanha era que o nível de alerta da população para a existência da doença subisse de forma significativa e isso aconteceu", disse o cirurgião vascular.
Os resultados da campanha são positivos. No ano passado, apenas 13,3% dos portugueses conheciam a doença. Hoje, esse número subiu para 31%, junto da população de risco, como revela um inquérito nacional divulgado pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular, com o apoio da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral.
O estudo demonstra que 19,3% dos inquiridos já reconhecem os factores de risco associados ao desenvolvimento do aneurisma (ser homem, fumador ou ex-fumador, com mais de 65 anos e ter história familiar de aneurisma aórtico, com hipertensão, doença cardiovascular ou colesterol elevado), mais 8,6% do que no estudo anterior.
O inquérito revela, ainda, que 61,3% dos homens com idade superior a 65 anos, mais 17,3% do que em 2009, gostava de fazer parte de um programa de rastreio da doença. No entanto, Portugal não oferece um rastreio deste género gratuitamente, situação que Albuquerque e Castro lamenta.
O médico mostrou-se "satisfeito" com os resultados "bastantes positivos" do primeiro ano da campanha, que é "claramente para continuar". O objectivo passa, também, por informar todos os envolvidos no processo de diagnóstico: cirurgiões vasculares, médicos de família, radiologistas e técnicos de imagiologia, afirma.
"Se um aneurisma for tratado antes da ruptura, o tratamento é efectivo e a taxa de insucesso é muito baixa", reforçou.
"Gostaria que o número de aneurismas que apanhamos em ruptura nas urgências diminuísse, o que não está a acontecer. Parece que a incidência da doença está a aumentar, mas não é significativo", acrescentou.
Na Internet está disponível uma petição para a institucionalização do Dia Nacional do Aneurisma da Aorta Abdominal, de modo a alargar o âmbito de divulgação desta doença.
JN