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Bruxelas admite falhas nos testes de stress e vai rever metodologia

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Na sequência do caso irlandês, a Comissão Europeia admite falhas nos testes de stress feitos à banca europeia no início do Verão. E já está a trabalhar com o Comité Europeu de Supervisores Bancários (CEBS) para melhorar as provas de esforço, que serão repetidas no início de 2011.
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A Comissão Europeia está estudar formas de melhorar a metodologia dos testes de stress da banca europeia, depois de se ter percebido que, apesar de terem passado nas provas de esforço realizadas no Verão, dois bancos irlandeses, o Bank of Ireland e o Allied Irish Banks, apresentam elevadas insuficiências de capital.

“Estamos a aprender com a experiência. Todos estamos de acordo que devemos retirar lições dos testes de stress realizados este ano”, admitiu o porta-voz do comissário europeu do Mercado Interno, Chantal Hughes, citado pelo “El País”.

Nesse sentido, a Comissão Europeia está já a trabalhar com o CEBS “sobre a metodologia a adoptar no próximo ano”, garantiu o mesmo responsável, adiantando que a nova ronda de testes de stress “terá lugar no início do próximo ano e prolongar-se-á durante vários meses”.

Segundo o “El País”, que cita a agência Europa Press, o objectivo de Bruxelas é iniciar a nova ronda de provas de esforço em Fevereiro e publicar os resultados antes do Verão. Além da resistência dos rácios de capital a choques severos, a Comissão pretende introduzir um novo critério, relacionado com as dificuldades da banca em obter liquidez, pretensão que tem suscitado a oposição dos reguladores nacionais.

Se as dificuldades de financiamento tivesses sido avaliadas nos últimos testes, os bancos irlandeses teriam chumbado, escreve o “El País”. De acordo com a metodologia usada no Verão, o Allied Irish Banks apresentou um rácio de adequação dos fundos próprios de base (“tier one”) de 6,5% quando colocado perante uma crise económica severa. Já o Bank of Ireland obteve um “tier one” de 7,3%. Ambos os bancos passaram, já que o nível mínimo exigido pelo CEBS era de 6%.

Apesar de terem superado esta prova, ambos os bancos continuam a apresentar perdas elevadas, devendo necessitar de, pelo menos, mais 3,2 mil milhões de euros cada, para ficarem com um nível de solvabilidade adequado.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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