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"Há cinco anos que me debato com esta questão e foi psicologicamente muito difícil para mim", contou, ontem, ao Tribunal de Espinho, Ana Margarida Marques, interveniente e possível vítima de um acidente alegadamente provocado por um dos 43 arguidos que respondem por mais de 300 crimes, na sua maioria de burlas a seguradoras.
Ana Margarida Marques, que ontem reviveu o acidente que teve a 23 de Agosto de 2005, na Rotunda de Santo Ovídio, em Gaia, quando levava a mãe, acabada de ser operada a um tumor na cabeça, para casa, disse não conseguir esquecer o sucedido.
"Foi muito estranho. Primeiro, o facto da pessoa que ia com o condutor do outro automóvel ter ido imediatamente embora. Depois, olhando para os estragos no meu carro, um Fiat Punto, e olhando para os do outro, um BMW, estranhei o facto do meu carro não ter sofrido por aí além e o outro ter a frente desfeita, e, por fim, na declaração amigável o outro condutor ter escrito que eu estava a entrar na rotunda quando me bateu, quando na realidade eu já estava na rotunda", contou.
"E eu, nervosa como estava, acabei por assinar, dando-me por culpada, sabendo que não o era", acrescentou Ana Margarida Marques, repetindo um argumento tantas vezes citado pelas várias testemunhas da acusação. Ao todo são cerca de 150. Faltarão depois as de defesa.
JN
Ana Margarida Marques, que ontem reviveu o acidente que teve a 23 de Agosto de 2005, na Rotunda de Santo Ovídio, em Gaia, quando levava a mãe, acabada de ser operada a um tumor na cabeça, para casa, disse não conseguir esquecer o sucedido.
"Foi muito estranho. Primeiro, o facto da pessoa que ia com o condutor do outro automóvel ter ido imediatamente embora. Depois, olhando para os estragos no meu carro, um Fiat Punto, e olhando para os do outro, um BMW, estranhei o facto do meu carro não ter sofrido por aí além e o outro ter a frente desfeita, e, por fim, na declaração amigável o outro condutor ter escrito que eu estava a entrar na rotunda quando me bateu, quando na realidade eu já estava na rotunda", contou.
"E eu, nervosa como estava, acabei por assinar, dando-me por culpada, sabendo que não o era", acrescentou Ana Margarida Marques, repetindo um argumento tantas vezes citado pelas várias testemunhas da acusação. Ao todo são cerca de 150. Faltarão depois as de defesa.
JN