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Portugal pressionado a recorrer à ajuda europeia para não afectar Espanha

florindo

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Uma maioria de países da zona euro e o Banco Central Europeu estão a pressionar Portugal para recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, como fez a Irlanda, noticia hoje, sexta-feira, a edição alemã do Financial Times.


O mesmo matutino refere também que, embora os bancos portugueses não estejam endividados como os irlandeses, dependem também dos empréstimos do BCE.

O Ministério das Finanças alemão já negou que esteja a pressionar Portugal para proteger a Espanha. "Desmentimos a notícia e não vemos necessidade de Portugal recorrer ao Fundo de Estabilização Europeu", declarou à Lusa, em Berlim, Bertrand Benoit, porta-voz para a imprensa estrangeira do Ministério das Finanças.

O Banco Central Europeu também já reagiu à notícia divulgada hoje, sexta-feira, pela edição alemã do Financial Times . O BCE "não comenta rumores", disse fonte do gabinete de Imprensa daquela instituição.

A alegada pressão sobre Portugal destina-se a evitar que a Espanha, a quarta maior economia da zona euro, tenha de recorrer ao EFSF.

"Se Portugal recorresse ao fundo, isso seria bom para a Espanha, que está muito envolvida em Portugal", disse uma fonte do Ministério das Finanças alemão, citada pelo Financial Times Deutschland.

No entanto, o Governo português até agora tem recusado recorrer ao fundo de estabilização, lembra o mesmo jornal.

A notícia refere ainda que o presidente do banco central alemão (Bundesbank), Axel Weber, admitiu a hipótese de aumentar para o dobro as verbas do fundo de estabilização, que actualmente totalizam 400 mil milhões de euros, no que se refere à União Europeia.

A medida poderá tornar-se necessária, porque caso a Espanha tenha de recorrer ao fundo, necessitará de cerca de 145 mil milhões de euros, segundo cálculos de especialistas.

Weber pretende aumentar o fundo para 900 mil milhões de euros, ou mesmo para 1070 mil milhões, incluindo a contribuição do Fundo Monetário Internacional, que actualmente é de 250 mil milhões de euros.

JN
 
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