- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, Bravo Serra, apontou hoje, sexta-feira, a lentidão do sistema informático como uma das principais dificuldades dos tribunais, apesar de reconhecer o "grande esforço" do Governo na modernização dos meios.
Sente-se uma "grande dificuldade ao nível do hardware dos terminais", porque "não está consonante com o número de utilizares dos tribunais durante o dia, que são milhares de pessoas entre magistrados, funcionários e advogados", afirmou Bravo Serra.
Contudo, o vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM) reconheceu que "está a ser feito um grande esforço", por parte do Governo, "na implementação de redes ópticas e, principalmente, no hardware".
O juiz conselheiro falava aos jornalistas durante o VII Encontro Anual do CSM, subordinado ao tema "A Justiça e os meios informáticos - Prática forense, adequação, gestão e segurança do sistema", que decorre hoje e amanhã, sábado, em Évora.
Contando com a participação de juízes, advogados, técnicos de informática e professores universitários de ciência e tecnologia, o encontro pretende debater a fiabilidade do sistema informático dos tribunais.
"A fiabilidade não pode ser assegurada, do ponto de vista técnico, a 100%", admitiu Bravo Serra, lembrando que "até nos sistemas mais seguros do mundo, que dizem que estão nos Estados Unidos e em Israel, já houve piratas informáticos que se introduziram".
Por isso, "quando se fala de Portugal, é evidente que se suscitam preocupações sobre a segurança" do sistema informático, afirmou, reconhecendo, no entanto, que "hoje em dia, numa sociedade de comunicação, é impossível não se deixar de socorrer da própria informatização".
De acordo com os dados divulgados no encontro, cerca de 74% dos processos judiciais em primeira instância são praticados no programa informático dos tribunais, denominado Citius, desde Janeiro de 2009.
JN
Sente-se uma "grande dificuldade ao nível do hardware dos terminais", porque "não está consonante com o número de utilizares dos tribunais durante o dia, que são milhares de pessoas entre magistrados, funcionários e advogados", afirmou Bravo Serra.
Contudo, o vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM) reconheceu que "está a ser feito um grande esforço", por parte do Governo, "na implementação de redes ópticas e, principalmente, no hardware".
O juiz conselheiro falava aos jornalistas durante o VII Encontro Anual do CSM, subordinado ao tema "A Justiça e os meios informáticos - Prática forense, adequação, gestão e segurança do sistema", que decorre hoje e amanhã, sábado, em Évora.
Contando com a participação de juízes, advogados, técnicos de informática e professores universitários de ciência e tecnologia, o encontro pretende debater a fiabilidade do sistema informático dos tribunais.
"A fiabilidade não pode ser assegurada, do ponto de vista técnico, a 100%", admitiu Bravo Serra, lembrando que "até nos sistemas mais seguros do mundo, que dizem que estão nos Estados Unidos e em Israel, já houve piratas informáticos que se introduziram".
Por isso, "quando se fala de Portugal, é evidente que se suscitam preocupações sobre a segurança" do sistema informático, afirmou, reconhecendo, no entanto, que "hoje em dia, numa sociedade de comunicação, é impossível não se deixar de socorrer da própria informatização".
De acordo com os dados divulgados no encontro, cerca de 74% dos processos judiciais em primeira instância são praticados no programa informático dos tribunais, denominado Citius, desde Janeiro de 2009.
JN