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Amiga de Rui Costa ameaçada de morte antes de ser espancada

florindo

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Sandra R., a assistente de bordo da TAP brutalmente espancada no interior da sua residência, na Damaia, já tinha recebido ameaças de morte via telemóvel. A vítima, amiga de infância e antiga namorada de Rui Costa, esteve duas semanas hospitalizada e já teve alta.


"Vou matar-te". Esta terá sido uma das muitas mensagens ameaçadoras que Sandra R., 36 anos, recebeu no seu telemóvel pessoal dias antes de ter sido brutalmente espancada, no interior da sua residência, no Bairro Neudel, na Damaia, Amadora, no dia 12 de Novembro.

Segundo amigos, Sandra andava assustada e preocupada com o conteúdo de diversas mensagens que recebeu nos seu telemóvel e que terão motivações passionais. Mas nunca apresentou queixa às autoridades.

"Vi por diversas vezes essas mensagens. Umas mais curtas, outras mais longas, mas sempre ameaçadoras indo ao extremo da ameaça de morte. Ela estava com medo, mas apesar disso acabou por nunca fazer queixa, pois pensava que podia ser uma coisa passageira", garantiu, ao JN, um amigo da vítima, sob anonimato, mas realçando que o número de telefone de onde provinham as mensagens estaria identificado.

Portáteis e telemóveis roubados

Sandra R. estava sozinha em casa quando a campainha tocou. Espreitou pelo óculo da porta e viu um grande ramo de flores. Uma voz de homem disse-lhe que se tratava de uma entrega ao domicílio.

Ao que o JN apurou, mal abriu a porta a mulher foi atingida com um spray e agarrada. Dois homens irromperam pela residência, taparam-lhe a boca com um pano, impedindo-a de gritar, e por arrastaram-na para a cozinha onde a espancaram.

Antes de abandonarem o local, os intrusos apoderaram-se de dois telemóveis, dois computadores portáteis, documentos pessoais - passaporte incluído - e das chaves do seu automóvel, que acabou por ficar na garagem.

Com grande dificuldade, a vítima conseguiu chegar até ao quarto de onde terá ligado, pelo telefone fixo, para o seu pai, alertando para o que acabara de acontecer e pedindo ajuda.


Segundo apurámos, Sandra R. ficou extremamente debilitada e gravemente ferida, sofrendo diversos hematomas no corpo e feridas profundas na cabeça, mas ainda encontrou forças para descrever o que se tinha passado aos agentes da PSP.

Mencionou que os suspeitos, com idade entre os 30 e 40 anos, dominariam o português, mas seriam estrangeiros e não eram seus conhecidos. A Polícia Judiciária (PJ) esteve no local a recolher indícios. A amiga de Rui Costa esteve duas semanas nos cuidados intensivos do Hospital Amadora-Sintra, em coma induzido.

Teve alta médica anteontem, mas o seu estado continua a inspirar cuidados. Só nos próximos dias as autoridades deverão voltar a interpelá-la para novo depoimento.

A investigação está, para já, a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público da Amadora, que deverá agora distribuir o processo à PJ, se entender tratar-se de sequestro e roubo com tentativa de homicídio, ou à PSP, caso o crime se enquadre na tipologia de ofensas à integridade física.

Segundo pessoas próximas da vítima, o espancamento poderá ter ocorrido num cenário de crime passional e essa será também, ao que foi possível apurar, a actual linha de investigação das autoridades.

A recuperação das mensagens ameaçadoras poderá ser fundamental para o esclarecimento do caso. Segundo a lei em vigor, as operadoras são obrigadas a guardar as mensagens durante um ano.

Director do Benfica visitou ex-namorada

Sandra R. foi a primeira namorada de Rui Costa. Aos 16 anos, os dois adolescentes, vizinhos, viveram uma paixão, que terminou quando o ex-jogador iniciou a carreira profissional.

No entanto, a amizade foi mantida ao longo dos últimos anos, até pela ligação da vítima ao clube da Luz, vice-presidente da "Casa Benfica" da TAP. O director desportivo dos encarnados já se revelou agastado com a situação e, enquanto a amiga esteve no hospital, foi visita assídua, tentando acompanhar de muito perto a situação clínica da ex-namorada.

JN
 

florindo

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MP diz que tentaram matar amiga de Rui Costa

A PJ de Lisboa está finalmente a investigar as violentas agressões de que foi alvo Sandra R., amiga do director desportivo do Benfica, Rui Costa. O processo chegou a semana passada à PJ e os indícios apontam para tentativa de homicídio, segundo soube o JN.


O caso esteve até quarta-feira passada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público junto do Tribunal da Amadora, onde se encontrava desde dia 12 de Novembro, data em que Sandra R. foi atacada.

Sandra, de 36 anos, que era amiga e foi namorada de Rui Costa, antes de ele ter casado, foi atacada na sua própria casa por dois indivíduos, na Damaia, que surgiram à sua porta com um ramo de flores, simulando uma pacífica atitude.

Sandra, que é hospedeira da TAP, foi violentamente agredida pelos dois desconhecidos. Os indivíduos usaram gás pimenta para a dominar, após o que se seguiram murros e pontapés de forma indiscriminada.

Inicialmente, o Ministério Público inclinava-se para ofensas à integridade física graves, que poderiam ser qualificadas, face à atitude insinuosa dos agressores, mas os efeitos na vítima, que esteve 15 dias no hospital e teve de sofrer intervenções cirúgicas devido às lesões provocadas no fígado, baço e no rosto, levaram à conclusão de que terá havido tentativa de homicídio.

A Judiciária já começou a fazer diligências, ouvindo várias pessoas, e há a certeza de que o roubo dos três telemóveis da vítima e dos dois computadores portáteis poderá ter sido apenas uma forma de esconder o verdadeiro objectivo, afastar Sandra.

Há, também, a possibilidade de os assaltantes, com o roubo dos telemóveis, impedirem o acesso das autoridades às ameaçadoras mensagens que a hospedeira recebeu antes de ser atacada - uma delas dizia "Vou matar-te".

As operadoras, porém, mantêm registados os dados de tráfego dos telemóveis.

Jornal de Notícias
 
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