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Milhares manifestam-se em Roma contra a política económica

eica

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Abr 15, 2009
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Dezenas de milhares de italianos manifestaram-se este sábado em Roma contra a política económica do governo de Silvio Berlusconi e ameaçaram convocar mais uma greve geral se as suas reivindicações forem ignoradas.

Convocados pela principal central sindical de Itália, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), vários milhares de manifestantes desfilaram por dois percursos distintos até se reunirem na praça de São João de Latrão.

Os números avançados são dos 'media', uma vez que central sindical recusou entrar numa "guerra de números", limitando-se a informar que foram mobilizados 2.100 autocarros e 13 comboios especiais, meios que poderiam transportar 110 mil a 120 mil pessoas.

Entre os manifestantes contavam-se milhares de estudantes, em protesto contra uma reforma do ensino universitário e, como os outros, de medidas de proteção do emprego.

"Depois desta manifestação, o governo deve dar resposta ao que lhe pedimos e, sobretudo, começar a ter políticas contra a crise, que até agora não teve", disse aos jornalistas a nova secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso.

A CGIL, que a 25 de Junho passado convocou uma greve geral de 24 horas em protesto contra o plano de austeridade do governo, pede a Berlusconi e às instituições italianas que implementem uma nova agenda política com o trabalho, o futuro dos jovens e a defesa dos direitos dos trabalhadores como temas prioritários.

Camusso exigiu ao primeiro-ministro italiano que "deixe de fingir que é uma vítima do mundo" e de "lançar alarme" à população e que demonstre que tem iniciativas concretas contra a crise.

A taxa de desemprego em Itália é de cerca de oito por cento, mas a percentagem de jovens desempregados é superior à média europeia, situando-se em setembro nos 26 por cento na faixa etária dos 15-24 anos.

Os jovens contestam também a proposta de lei da reforma do ensino universitário, que é votada terça-feira no parlamento, por contemplar grandes cortes no financiamento das universidades, que vão implicar nomeadamente a não renovação dos contratos com milhares de investigadores.

Correio da Manhã
 
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