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O governo nem sequer coloca a hipótese de governar com o Fundo Monetário Internacional e considera que essa possibilidade, aceite pelo líder do PSD para "ajudar o país", revela alguma "imaturidade" de Pedro Passos Coelho.
Em declarações à Agência Lusa, o ministro de Estado e da Defesa, Augusto Santos Silva, reagia desta forma à entrevista do líder o PSD ao Expresso, divulgada hoje, sábado, segundo a qual Pedro Passos Coelho admite trabalhar com o FMI "se essa for a forma de ajudar o país".
Para Augusto Santos Silva, essa possibilidade nem sequer é colocada ao Governo actual que "está a trabalhar para que esta hipótese não se verifique".
"Temos os instrumentos necessários para resolver o problema. Vamos resolver o problema", disse.
O ministro diz que o Governo reagiu com "surpresa, tristeza e alguma indignação" a esta entrevista de Pedro Passos Coelho, lembrando que "as declarações dos responsáveis políticos tem efeitos: políticos, nos mercados e nas instituições".
"O cenário de um Governo com um acordo com o FMI, neste momento, em que o Parlamento acaba de aprovar o Orçamento de Estado para 2011, enfraquece o interesse nacional", disse.
Para Augusto Santos Silva, as declarações de Pedro Passos Coelho "revelam alguma imaturidade política, porque decorre delas uma espécie de ansiedade pelo poder, a todo o custo, que não é propriamente a atitude que mais é exigida pelos tempos que correm".
JN
Em declarações à Agência Lusa, o ministro de Estado e da Defesa, Augusto Santos Silva, reagia desta forma à entrevista do líder o PSD ao Expresso, divulgada hoje, sábado, segundo a qual Pedro Passos Coelho admite trabalhar com o FMI "se essa for a forma de ajudar o país".
Para Augusto Santos Silva, essa possibilidade nem sequer é colocada ao Governo actual que "está a trabalhar para que esta hipótese não se verifique".
"Temos os instrumentos necessários para resolver o problema. Vamos resolver o problema", disse.
O ministro diz que o Governo reagiu com "surpresa, tristeza e alguma indignação" a esta entrevista de Pedro Passos Coelho, lembrando que "as declarações dos responsáveis políticos tem efeitos: políticos, nos mercados e nas instituições".
"O cenário de um Governo com um acordo com o FMI, neste momento, em que o Parlamento acaba de aprovar o Orçamento de Estado para 2011, enfraquece o interesse nacional", disse.
Para Augusto Santos Silva, as declarações de Pedro Passos Coelho "revelam alguma imaturidade política, porque decorre delas uma espécie de ansiedade pelo poder, a todo o custo, que não é propriamente a atitude que mais é exigida pelos tempos que correm".
JN