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Morre atropelado após jogar sueca no café com o

eica

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Abr 15, 2009
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Eduardo Azevedo, de 69 anos, estivera a jogar sueca com o filho e alguns amigos no café de sempre, em Areias, Santo Tirso. Ao regressar a casa, a cerca de 200 metros, um condutor que disse ter sido encandeado pelo sol colheu-o mortalmente na berma da estrada.

"Ele tinha acabado de jogar cartas comigo. Tinha estado a jogar sueca", um hábito de fim-de-semana, contou, ao JN, o filho da vítima. Ninguém imaginava, mas seria a última partida do pai de António Azevedo. "Eu saí primeiro. Fui às compras", recorda.

"Ele ficou a conversar com um cliente que estava aqui", acrescenta Euclides Miranda, proprietário de um café na Rua Dr. Alexandre Lima Carneiro, perto do qual se deu o acidente, ontem, sábado, cerca das 14.30 horas.

À saída de uma curva, e para evitar uma colisão com um veículo que seguia em sentido contrário (Santo Tirso- Famalicão), um carro que descia a rua atropelou Eduardo Azevedo, que, segundo o filho, "andava sempre ao contrário", ou seja, de costas para os automóveis. Ontem, não foi excepção e o idoso foi colhido, sendo projectado cerca de 10 metros.

"Quando cheguei à beira dele, estava com muito sangue. Fiquei sem esperanças. Vi que era muito grave", contou Euclides Miranda. Apesar dos esforços dos Bombeiros Voluntários Tirsenses e das equipas médicas, Eduardo Azevedo não resistiu aos graves ferimentos - sobretudo na cabeça - e faleceu no local.

"Fez um buraco no vidro. Até cabelo ficou na estrada", indignava-se o filho, crendo que o choque foi forte. "Foi violento, porque partiu o pára-brisas. E, pela posição em que estava, se calhar foi com a cabeça que o partiu", presumia o dono do café, que só deu conta do sucedido quando um transeunte lhe entrou porta dentro pedindo para ligar o 112.

"O meu pai ia pela berma. A pessoa que vinha para baixo desviou-se do outro [carro] que ia para cima e foi bater no meu pai. Ele [condutor] disse na Polícia que o sol o encandeou e não conseguiu ver o meu pai", disse António. Euclides Miranda não se recorda de um acidente tão violento naquele local, onde a estrada é estreita e sem passeios. Mas garante: "Às vezes, acontece passarem aí com alguma velocidade".

Jornal de Notícias
 
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