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A administração Obama advertiu o site WikiLeaks que o lançamento iminente de documentos classificados do Departamento de Estado norte-americano vai colocar inúmeras vidas em risco, ameaçar operações de contra-terrorismo e prejudicar as relações dos Estados Unidos com os seus aliados.
Numa posição pública invulgar, refletindo sérias preocupações do Governo sobre as ramificações do movimento, o Departamento de Estado publicou no sábado uma carta do seu advogado ao fundador WikiLeaks, Julian Assange, dizendo que a publicação dos documentos seria ilegal e exigindo que suspenda a medida.
Na carta, o assessor jurídico do Departamento de Estado Harold Koh, disse que a publicação de cerca de 250 mil telegramas secretos pela WikiLeaks vai colocar em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes, operações militares em curso e a cooperação entre os países.
O Departamento de Estado disse que a mensagem Koh foi uma resposta a uma carta recebida sexta-feira pelo embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido, Louis Susman, vinda de Julian Assange e seu advogado, Jennifer Robinson.
Na carta, segundo o departamento norte-americano, o fundador da Wikileaks pedia informações sobre indivíduos que poderiam estar em risco significativo devido à publicação dos documentos.
"Apesar do seu desejo declarado de proteger vidas, tem feito o oposto, colocando em perigo as vidas de inúmeros indivíduos", escreveu Koh em sua resposta.
A Wikileaks "tem prejudicado o seu objectivo declarado com a divulgação ampla deste material (...), sem levar em conta a segurança e colocando em risco vidas com suas acções", completou Koh.
O assessor jurídico disse que o governo dos Estados Unidos não poderia concordar com a WikiLeaks, dizendo o que poderia ou não ser publicado.
"Não vamos participar de uma negociação sobre a publicação ou divulgação de material classificado do governo dos Estados Unidos obtido ilegalmente", escreveu Koh, que é considerado um dos maiores especialistas mundiais em direito internacional.
O WikiLeaks deverá publicar a documentação on-line hoje, domingo.
Washington rejeitou qualquer negociação com o Wikileaks
Os Estados Unidos rejeitaram sábado à noite qualquer negociação com o Wikileaks sobre a divulgação de documentos confidenciais norte-americanos, afirmando que o site de Internet especializado está a violar a lei norte-americana.
"Nós não envolveremos numa negociação sobre a divulgação ou difusão de documentos confidenciais norte-americanos obtidos ilegalmente", escreveu o conselheiro jurídico do Departamento de Estado, Harold Koh, numa carta dirigida ao fundador do site, Julian Assange, e ao seu advogado, também distribuída aos meios de comunicação social.
"Como sabe, qualquer um dos documentos que pretende publicar foi fornecido por responsáveis governamentais, ou por qualquer outro intermediário que seja sem a autorização adequada. Ele terá violado a lei norte-americana sem considerar as graves consequências do gesto", indicou Koh.
"A violação da lei persiste enquanto o Wikileaks detiver este material", acrescentou.
JN
Numa posição pública invulgar, refletindo sérias preocupações do Governo sobre as ramificações do movimento, o Departamento de Estado publicou no sábado uma carta do seu advogado ao fundador WikiLeaks, Julian Assange, dizendo que a publicação dos documentos seria ilegal e exigindo que suspenda a medida.
Na carta, o assessor jurídico do Departamento de Estado Harold Koh, disse que a publicação de cerca de 250 mil telegramas secretos pela WikiLeaks vai colocar em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes, operações militares em curso e a cooperação entre os países.
O Departamento de Estado disse que a mensagem Koh foi uma resposta a uma carta recebida sexta-feira pelo embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido, Louis Susman, vinda de Julian Assange e seu advogado, Jennifer Robinson.
Na carta, segundo o departamento norte-americano, o fundador da Wikileaks pedia informações sobre indivíduos que poderiam estar em risco significativo devido à publicação dos documentos.
"Apesar do seu desejo declarado de proteger vidas, tem feito o oposto, colocando em perigo as vidas de inúmeros indivíduos", escreveu Koh em sua resposta.
A Wikileaks "tem prejudicado o seu objectivo declarado com a divulgação ampla deste material (...), sem levar em conta a segurança e colocando em risco vidas com suas acções", completou Koh.
O assessor jurídico disse que o governo dos Estados Unidos não poderia concordar com a WikiLeaks, dizendo o que poderia ou não ser publicado.
"Não vamos participar de uma negociação sobre a publicação ou divulgação de material classificado do governo dos Estados Unidos obtido ilegalmente", escreveu Koh, que é considerado um dos maiores especialistas mundiais em direito internacional.
O WikiLeaks deverá publicar a documentação on-line hoje, domingo.
Washington rejeitou qualquer negociação com o Wikileaks
Os Estados Unidos rejeitaram sábado à noite qualquer negociação com o Wikileaks sobre a divulgação de documentos confidenciais norte-americanos, afirmando que o site de Internet especializado está a violar a lei norte-americana.
"Nós não envolveremos numa negociação sobre a divulgação ou difusão de documentos confidenciais norte-americanos obtidos ilegalmente", escreveu o conselheiro jurídico do Departamento de Estado, Harold Koh, numa carta dirigida ao fundador do site, Julian Assange, e ao seu advogado, também distribuída aos meios de comunicação social.
"Como sabe, qualquer um dos documentos que pretende publicar foi fornecido por responsáveis governamentais, ou por qualquer outro intermediário que seja sem a autorização adequada. Ele terá violado a lei norte-americana sem considerar as graves consequências do gesto", indicou Koh.
"A violação da lei persiste enquanto o Wikileaks detiver este material", acrescentou.
JN