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As ruas comerciais da Baixa do Porto vão ter mais patrulhas da PSP para aumentar a sensação de segurança. Dois carros eléctricos vão começar a circular, na terça-feira, entre a Batalha e Cedofeita. Se correr bem, a experiência pode ser alargada a outras zonas da cidade.
Chama-se "Comércio Seguro" o programa que visa criar um policiamento de proximidade nas ruas comerciais da Baixa e é a resposta do Governo Civil a um apelo da Associação de Comerciantes do Porto. Consiste em pôr a circular em permanência duas viaturas eléctricas, cada uma com dois agentes da PSP, durante todo o dia, pelas ruas.
A acção é simbólica e preventiva, assumem os promotores (Governo Civil e Associação de Comerciantes do Porto). O programa não responde a um aumento de criminalidade, até porque tal não se verificou, segundo disse ao JN a Governadora Civil do Porto, Isabel Santos. A ambição é gerar um sentimento de segurança em redor do comércio tradicional.
"Os dados da criminalidade têm vindo a revelar que há uma baixa generalizada da criminalidade do Porto. Mas temos a percepção que o sentimento de insegurança é inverso à segurança em si.
Esta é uma forma de tornar mais visível a Polícia, dando-lhe também maior oportunidade de contacto com os cidadãos", referiu Isabel Santos. Se correr bem, a vigilância poderá ser alargada a outras zonas comerciais da cidade, como a Boavista ou a Foz.
Na Rua de Santa Catarina, a mais comercial do Porto, facilmente se constata que a acção policial é vista com alguma desconfiança. Os lojistas queixam-se que a PSP passa poucas vezes, quase sempre de carro e que não afasta da rua os seus principais problemas: os grupos de toxicodependentes que ali abancam, os vendedores ambulantes ilegais, os pedintes que causam distúrbios.
Duvidam, por isso, da eficácia do aumento do policiamento automobilizado. "Se esta rua é pedonal, a patrulha devia ser feita a pé", referiu Ana Veiga, funcionária de uma óptica. Fátima Alves, dona de uma loja de roupa, concorda que a solução "era ter a polícia presente e actuante". A comerciante queixa-se serem mais as vezes que a PSP multa os comerciantes que fazem descargas do que intervém na resolução de distúrbios causados por indigentes.
"Não podemos dizer a uma pessoa, quer tenha bom ou mau aspecto, para sair da rua. O espaço público é livre. Estas brigadas podem é ter um efeito dissuasor. E as pessoas sentem-se mais seguras quando vêem mais polícia na rua", referiu Nuno Camilo, presidente da Associação de Comerciantes.
JN
Chama-se "Comércio Seguro" o programa que visa criar um policiamento de proximidade nas ruas comerciais da Baixa e é a resposta do Governo Civil a um apelo da Associação de Comerciantes do Porto. Consiste em pôr a circular em permanência duas viaturas eléctricas, cada uma com dois agentes da PSP, durante todo o dia, pelas ruas.
A acção é simbólica e preventiva, assumem os promotores (Governo Civil e Associação de Comerciantes do Porto). O programa não responde a um aumento de criminalidade, até porque tal não se verificou, segundo disse ao JN a Governadora Civil do Porto, Isabel Santos. A ambição é gerar um sentimento de segurança em redor do comércio tradicional.
"Os dados da criminalidade têm vindo a revelar que há uma baixa generalizada da criminalidade do Porto. Mas temos a percepção que o sentimento de insegurança é inverso à segurança em si.
Esta é uma forma de tornar mais visível a Polícia, dando-lhe também maior oportunidade de contacto com os cidadãos", referiu Isabel Santos. Se correr bem, a vigilância poderá ser alargada a outras zonas comerciais da cidade, como a Boavista ou a Foz.
Na Rua de Santa Catarina, a mais comercial do Porto, facilmente se constata que a acção policial é vista com alguma desconfiança. Os lojistas queixam-se que a PSP passa poucas vezes, quase sempre de carro e que não afasta da rua os seus principais problemas: os grupos de toxicodependentes que ali abancam, os vendedores ambulantes ilegais, os pedintes que causam distúrbios.
Duvidam, por isso, da eficácia do aumento do policiamento automobilizado. "Se esta rua é pedonal, a patrulha devia ser feita a pé", referiu Ana Veiga, funcionária de uma óptica. Fátima Alves, dona de uma loja de roupa, concorda que a solução "era ter a polícia presente e actuante". A comerciante queixa-se serem mais as vezes que a PSP multa os comerciantes que fazem descargas do que intervém na resolução de distúrbios causados por indigentes.
"Não podemos dizer a uma pessoa, quer tenha bom ou mau aspecto, para sair da rua. O espaço público é livre. Estas brigadas podem é ter um efeito dissuasor. E as pessoas sentem-se mais seguras quando vêem mais polícia na rua", referiu Nuno Camilo, presidente da Associação de Comerciantes.
JN