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Os Ocidentais estão a falhar no Afeganistão e a retirada das suas tropas de combate, prevista para o fim de 2014, pode atirar o país para a guerra civil, segundo o instituto de investigação International Crisis Group (ICG).
Nove anos após a chegada ao país, a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos não conseguiu neutralizar a rebelião dos talibãs, nem suscitar a adesão da população, nem criar um Estado e forças de segurança sólidas, sublinhou o centro de reflexão, com sede em Bruxelas, num relatório publicado no sábado.
Mais de 140.000 soldados estrangeiros, dois terços dos quais norte-americanos, estão atualmente destacados no país para apoiar o governo do presidente Hamid Karzai.
Mas, apesar do envio de reforços ocidentais, a revolta ganhou terreno nos últimos anos e inflige cada vez mais perdas aos aliados, alimentando a impopularidade desta guerra no Ocidente.
"Poucos elementos indicam que as operações (norte-americanas e da NATO) perturbaram o impulso da rebelião... Os talibãs estão mais ativos que nunca e continuam a dispor de santuários e de apoios do Paquistão", sublinhou o ICG.
A estratégia ocidental assenta essencialmente nas forças afegãs, que devem garantir a segurança de todo o país a partir do fim de 2014, segundo o plano aprovado na semana passada, durante a cimeira da NATO em Lisboa.
De acordo com o relatório, a polícia afegã é "corrupta e brutal" enquanto o exército é manipulado por diversos homens fortes.
Mal treinadas e frequentemente afetadas por deserções, as forças afegãs "representam uma pobre resistência aos talibãs", sublinhou o ICG, concluindo que a retirada gradual das forças ocidentais prevista neste quadro não é a solução para o Afeganistão.
"Sem o apoio externo, o governo desmoronava, os talibãs controlariam a maior parte do país e os conflitos internos agravar-se-iam, deixando temer o regresso da guerra civil destrutiva dos anos 1990", explicou o texto.
sic
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Nove anos após a chegada ao país, a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos não conseguiu neutralizar a rebelião dos talibãs, nem suscitar a adesão da população, nem criar um Estado e forças de segurança sólidas, sublinhou o centro de reflexão, com sede em Bruxelas, num relatório publicado no sábado.
Mais de 140.000 soldados estrangeiros, dois terços dos quais norte-americanos, estão atualmente destacados no país para apoiar o governo do presidente Hamid Karzai.
Mas, apesar do envio de reforços ocidentais, a revolta ganhou terreno nos últimos anos e inflige cada vez mais perdas aos aliados, alimentando a impopularidade desta guerra no Ocidente.
"Poucos elementos indicam que as operações (norte-americanas e da NATO) perturbaram o impulso da rebelião... Os talibãs estão mais ativos que nunca e continuam a dispor de santuários e de apoios do Paquistão", sublinhou o ICG.
A estratégia ocidental assenta essencialmente nas forças afegãs, que devem garantir a segurança de todo o país a partir do fim de 2014, segundo o plano aprovado na semana passada, durante a cimeira da NATO em Lisboa.
De acordo com o relatório, a polícia afegã é "corrupta e brutal" enquanto o exército é manipulado por diversos homens fortes.
Mal treinadas e frequentemente afetadas por deserções, as forças afegãs "representam uma pobre resistência aos talibãs", sublinhou o ICG, concluindo que a retirada gradual das forças ocidentais prevista neste quadro não é a solução para o Afeganistão.
"Sem o apoio externo, o governo desmoronava, os talibãs controlariam a maior parte do país e os conflitos internos agravar-se-iam, deixando temer o regresso da guerra civil destrutiva dos anos 1990", explicou o texto.
sic
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