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Atacou guardas que foram socorrer a mulher

eica

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Abr 15, 2009
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Uma mulher ameaçada pelo marido, um elemento da GNR agredido, armas apreendidas e muita tensão marcaram a noite de anteontem, na Rua das Pedrosas, em Grijó (Gaia). O alegado agressor, de 66 anos, acabou detido e é hoje levado a tribunal.

O casal já esteve emigrado em França e vive há mais de 20 anos na moradia, em Gaia. Na vizinhança há muito que eram conhecidas desavenças entre marido e mulher, mas sem atingir as proporções da noite de anteontem, que começou com uma denúncia de violência doméstica.

No local, uma patrulha da GNR de Canelas - que assumiu a ocorrência devido à escassez de efectivos no posto dos Carvalhos - foi informada de que a vítima, também sexagenária, teve de refugiar-se no quintal da casa, "no frio e na escuridão", porque o marido andava atrás dela de caçadeira em punho.

À chegada dos militares, o suspeito estava dentro da habitação e só os deixou entrar depois de convencido pelo cunhado, que tentou mediar o conflito e serenar os ânimos.

Segundo o JN apurou, os guardas foram avisados por populares para "ter cuidado", porque o morador tinha armas, facto que viria a confirmar-se. Mas o indivíduo não aceitou a ideia de que as mesmas (uma caçadeira municiada e uma pistola de calibre 8 milímetros) lhe seriam apreendidas e terá tentado pegar na caçadeira, ameaçando "limpar" os militares.

Ele e os três elementos da GNR envolveram-se em luta e um dos polícias foi agredido à cotovelada no olho esquerdo. Na refrega, o agressor ficou ferido na cabeça, tendo de ser suturado.

Desavenças antigas


Além das duas armas, foram apreendidos dois canos para caçadeira, uma caixa de cartuchos, uma navalha e um bastão extensível. O homem, reformado, já constava dos registos policiais desde 1995, por outros processos do género, e ficou detido até ser presente, hoje, a tribunal.

Vizinhos confirmaram que a relação entre o casal, com quatro filhos em França, não era pacífica, embora se desconhecessem casos extremos. "Sempre tiveram conflitos. Quando os víamos bem, era porque alguma coisa estava para acontecer...", confidenciou uma moradora. O JN contactou a mulher do detido, ontem à tarde, à porta de casa, mas ela não quis falar sobre o caso.

Jornal de Notícias
 
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