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Governo queniano quer prender homossexuais

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O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, disse que os homossexuais "deveriam ser presos e levados perante as autoridades", durante um comício no bairro de Kibera, nos subúrbios de Nairóbi.

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Raila Odinga defendeu a prisão para homossexuais durante um comício em Nairobi

"Não vamos tolerar tais comportamentos no país. Qualquer homem que se descubra ter relações com outro homem merece ser preso e será preso. Mesmo as mulheres que têm relações com outras mulheres serão presas", disse Raila Odinga.

Segundo o primeiro-ministro, uma vez que existem mais mulheres do que homens no Quénia, é uma loucura que as pessoas se envolvam com alguém do mesmo sexo, reprovando terminantemente as práticas homossexuais.

"A Constituição é muito clara sobre esta questão. Em nenhum lugar se declara que as relações entre pessoas do mesmo sexo são legais. Relacionamentos homossexuais não vamos permitir", disse Odinga, impune.

A Declaração de Direitos, no capítulo quatro, da nova Constituição dos Estados Quénia, apenas refere que "todos os adultos têm o direito de casar com alguém do sexo oposto, desde que haja consentimento", não regulando, de todo, as relações entre pessoas do mesmo sexo.

No início deste ano, a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou ao governo queniano que protegesse os homossexuais e os grupos de trabalho com pacientes com o vírus da Sida, que são constantemente atacados por vigilantes.

Mais recentemente, no passado mês, várias organizações muçulmanas e evangélicas do Quénia exigiram que a ministra queniana de Programas Especiais, Esther Murugi, abandonasse o seu cargo, por declarações em defesa dos direitos humanos.

O caso mais grave de discriminação para com os homossexuais em África aconteceu no Uganda, onde alguns deputados do partido do Governo exigiram que se criasse uma lei na qual fosse aplicada a pena de morte aos homossexuais, em determinados casos. A lei não chegou a ser aprovada.

JN
 
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