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Bruxelas: Portugal deve tomar mais medidas de austeridade

florindo

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Comissão Europeia aponta para recessão e, consequentemente, défice acima do previsto, em 2011 e 2012


O Governo português deverá tomar medidas de austeridade adicionais para evitar que o défice orçamental fique acima da meta assumida junto de Bruxelas, defendeu o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, em conferência de imprensa.

O responsável falava durante a apresentação, em Bruxelas, das previsões económicas de Outono. No documento, a Comissão Europeia aponta para uma descida do défice orçamental português em 2011, para 4,9%, face aos 7,3% previstos para este ano.

O valor, apesar de representar uma redução face a 2010, fica três décimas acima da meta assumida pelo executivo para o ano que vem, que é de 4,6%.

Pior: a Comissão acredita que a economia portuguesa entrará em recessão em 2011, com uma contracção de 1%, e que os encargos com os juros da dívida pública vão aumentar, elevando novamente o défice orçamental para 5,1% em 2011.

Apesar do cenário negro, Olli Rehn defende que o Governo não deve deixar derrapar o défice, nem que para isso tenha de apresentar mais medidas de austeridade.

«Se o crescimento se revelar inferior ao previsto pelo Governo e ameaçar de alguma forma as metas orçamentais, é essencial que essas metas sejam cumpridas, se necessário com medidas adicionais», afirmou, citado pela Reuters.

Embora reconheça que o nosso país «manifesta grande vontade em conseguir uma ampla consolidação orçamental», o responsável, também citado pela Bloomberg, defende que Portugal deve «assegurar uma forte consolidação orçamental» não só em 2012 mas também «daí para a frente».

Agencia Financeira
 
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