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Vila Verde: Chorou ao ouvir descrição dos crimes

eica

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Asfixia bebé e enterra-a em quintal

Ainda em sofrimento com as dores de parto e com vergonha do que iriam dizer familiares e vizinhos, Rosa Fernandes, de 39 anos, sentada no chão onde acabara de dar à luz, tapou a boca e o nariz da sua filha recém-nascida até ela deixar de respirar.

Colocou-a depois numa bacia e enterrou-a no quintal da casa onde vivia, em Arcozelo, Vila Verde. Ontem, no primeiro dia do julgamento, Rosa Fernandes chorou de arrependimento e não conseguiu relatar os acontecimentos ao tribunal. Confirmou apenas todos os factos da acusação. A leitura da sentença ficou marcada para a próxima segunda-feira.

"Depois de ter tido tantos, não sei o que me passou pela cabeça para fazer aquilo. Só podia estar maluca", disse ontem, durante o julgamento, Rosa Fernandes, que em Fevereiro do ano passado matou a filha que tinha acabado de dar à luz, enterrando-a, de seguida, no quintal. "Estou muito arrependida, muito arrependida", repetia a mulher, lavada em lágrimas.

Rosa Fernandes, que confessou não saber quem era o pai da bebé, disse ao tribunal que matou a menina com receio de que lhe fosse retirada, como aconteceu com os outros seis filhos. Decidiu, então, num "acto de desespero" tirar a vida à bebé. "Senti, naquela altura, que estava desgraçada. Sei que vou sofrer com isto toda a minha vida", afirmou a mulher.

Nas alegações finais, o Ministério Público considerou Rosa "uma vítima do paupérrimo sistema social". No entanto, o procurador, que pediu três anos de pena suspensa, classificou o acto como "incompreensível" e "censurável".

Correio da Manhã
 
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